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O costume de pratos em série incita à gulodice CRA 133

218. Muitas pessoas que rejeitam a carne e outros pesados e nocivos artigos pensam que porque sua comida é simples e sã, elas podem condescender com o apetite sem restrições, comendo excessivamente, por vezes até a gulodice. Isto é um erro. Os órgãos digestivos não devem ser sobrecarregados com uma quantidade ou qualidade de alimento que torne pesado ao organismo o digeri-lo. CRA 133.3

O costume determina que a comida seja trazida para a mesa por séries. Não sabendo o que vem depois, uma pessoa pode comer bastante de um prato que talvez não lhe seja o mais conveniente. Quando a última parte é apresentada, ela se arrisca muitas vezes a ultrapassar um pouco os limites, e aceita a tentadora sobremesa, o que, no entanto, não se lhe demonstra nada bom. Se toda a comida de uma refeição é posta na mesa ao princípio, a pessoa fica habilitada a fazer a melhor escolha. CRA 134.1

Por vezes o resultado do excesso de alimento é imediatamente sentido. Noutros casos não há nenhuma sensação de mal-estar; mas os órgãos digestivos perdem a força vital, e é solapada a base da resistência física. CRA 134.2

Demasiado alimento pesa no organismo, produzindo um estado mórbido, febricitante. Chama uma indevida quantidade de sangue para o estômago, causando resfriamento nos membros e extremidades. Impõe pesada carga aos órgãos digestivos, e quando os mesmos têm executado sua tarefa, resta uma sensação de desfalecimento e languidez. Pessoas que estão continuamente a comer em excesso, chamam fome a essa sensação de esvaimento; é porém, causado pelo estado de exaustão dos órgãos digestivos. Há por vezes anuviamento do cérebro, com indisposição para o esforço mental e físico. CRA 134.3

Sentem-se estes desagradáveis sintomas porque a natureza realizou seu trabalho à custa de um desnecessário dispêndio de força vital, achando-se completamente exausta. O estômago está dizendo: “Dá-me repouso.” Por parte de muitos, todavia, a fraqueza é interpretada como um pedido de mais alimento; de modo que, em lugar de conceder descanso ao estômago, lançam-lhe em cima outra carga. Em conseqüência, os órgãos digestivos se acham com frequência gastos quando deviam encontrar-se em condições de prestar bom serviço. — A Ciência do Bom Viver, 306, 307 (1905). CRA 134.4

[Órgãos podem perder a força vital, embora nenhuma dor seja sentida — 155]

[Obreiros de Deus devem praticar temperança no comer — 177]

[E. G. White não pediria a bênção de Deus sobre seu trabalho se comes-se além do necessário — Apêndice 1:7.]