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A inimizade dos fariseus CSa 527

A alguns daqueles a quem Cristo curava, recomendava Ele que não dissessem a ninguém. Sabia que, quanto mais os fariseus, saduceus e principais ouvissem falar de Seus milagres, tanto mais procurariam obstruir-Lhe o caminho. Em que pese Suas precauções, porém, “Sua fama se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para O ouvir e para ser por Ele curada das suas enfermidades”. Lucas 5:15. Freqüentemente era seguido pelos sacerdotes, que expressavam contra Ele os seus sentimentos violentos a fim de suscitar a inimizade das pessoas. Quando, porém, não podia continuar em segurança por mais tempo em um lugar, dirigia-Se para outro. CSa 527.2

Ao fazermos a obra médico-missionária encontraremos a mesma oposição que Cristo encontrou. Declara Ele: “E odiados de todos sereis por causa do Meu nome: mas aquele que perseverar até o fim será salvo. Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem.” Mateus 10:22, 23. CSa 527.3

A vida de Cristo e Seu ministério em favor dos aflitos estão inseparavelmente ligados. De acordo com a luz que me foi dada, sei que deve existir ainda uma íntima relação entre a obra médico-missionária e o ministério evangélico. Estão eles ligados um ao outro; como uma obra, em sagrada união, e jamais devem ser divorciados. Devem os princípios do Céu ser adotados e seguidos por aqueles que professam andar nas pegadas do Salvador. Por Seu exemplo mostrou-nos Ele que a obra médico-missionária não deve ocupar o lugar da pregação do evangelho, mas deve estar a ela ligada. Cristo deu uma perfeita imagem da verdadeira piedade combinando a obra do médico com a do ministro, ministrando às necessidades tanto do corpo como da alma, curando as enfermidades físicas, e então proferindo palavras que traziam paz ao atribulado coração ... CSa 528.1