Falar com as pessoas ao entrarem e saírem — Ao dirigir os importantes interesses das reuniões próximo de uma grande cidade, é essencial a cooperação de todos os obreiros. Devem eles manter-se na própria atmosfera das reuniões, travando conhecimento com as pessoas ao entrarem e saírem, mostrando-lhes a máxima cortesia, bondade e terna consideração por sua alma. Devem estar dispostos a falar-lhes em tempo e fora de tempo, espreitando a ocasião de ganhar almas. Oxalá os obreiros de Cristo mostrassem a metade da vigilância que manifesta Satanás, que está sempre nas pegadas dos seres humanos, sempre bem alerta, pronto para armar alguma armadilha ou laço para a sua destruição. — Testimonies for the Church 6:46 (1900). Ev 156.1
A responsabilidade do evangelista para com os interessados — É importante que todos quantos se propõem a trabalhar na causa de Deus aprendam a melhor maneira de prosseguir com seu trabalho. ... Foi-me mostrado que muitos esforços feitos com grande despesa para apresentar a verdade, foram em grande medida malsucedidos, porque não foi realizada precisamente a espécie de trabalho que necessitava ser feito. Procuramos durante anos apresentar aos nossos crentes a necessidade de trabalhar mais inteligentemente. ... Ev 156.2
Ao serem feitos os sermões do púlpito, a obra apenas está começada. Deve então o ministro, por esforço pessoal, se possível, travar relação com cada um de seus ouvintes. Se têm interesse suficiente para virem e escutarem o que tendes para dizer-lhes, deveis vós corresponder com decidido interesse de conhecê-los pessoalmente. ... Ev 157.1
Satanás e seus agentes são mais espertos do que os nossos obreiros. Enquanto ele planeja, e arquiteta, e lança suas redes para colher almas incautas, nossos irmãos freqüentemente tomam as coisas de maneira muito despreocupada, e Satanás os supera em tática quase em cada ocasião. Ora, se querem que o campo seja ocupado antecipadamente por Deus e pelos anjos celestiais, devem consagrar todo o seu ser, alma, corpo e espírito, à obra de Deus, e não pretender que hajam feito a obra, quando não o está nem pela metade. ... Ev 157.2
O discurso feito do púlpito não deve ser longo, pois isso não somente cansa o povo, mas de maneira tal consome o tempo e a energia do ministro que o incapacita para empenhar-se no trabalho pessoal que deve seguir-se. Deve ele ir de casa em casa trabalhar com as famílias, chamando-lhes a atenção para as verdades eternas da Palavra de Deus.*Ver também as págs. 429-455, “Trabalho Pessoal”. Se faz esse trabalho com a humildade de Cristo, certamente terá os anjos de Deus para cooperarem com os seus esforços. Falta-nos, porém, de todo a fé e somos demais acanhados de idéias e de planos. — Manuscrito 14, 1887. Ev 157.3
Familiarizar-se-á com os pais e os filhos em sua congregação, e dirigir-lhes-á palavras bondosas e fervorosas. — The Review and Herald, 21 de Janeiro de 1902. Ev 158.1
Entrar nos lares — Aproximai-vos das pessoas; entrai nos lares, quando puderdes; não espereis que as pessoas busquem o pastor. Levai convosco a confiança e a certeza de fé que prova que não confiais em palavrório vão mas num claro “Assim diz o Senhor”. — Carta 8, 1895. Ev 158.2
Contatos estabelecidos nas reuniões públicas — Quando, na Terra, Cristo ensinava, observava o rosto de Seus ouvintes, e o brilho dos olhos, a expressão animada, indicava-Lhe instantaneamente quando alguém aprovava a verdade. Da mesma maneira, devem os instrutores do povo em nossos dias estudar o rosto de seus ouvintes. Ev 158.3
Ao verem no auditório uma pessoa que parece interessada, devem ter por princípio entrar em contato com essa pessoa antes que saia do local da reunião, e, se possível, averiguar onde mora e visitá-la. É esta espécie de trabalho pessoal que o ajuda a fazer de si um obreiro perfeito. Capacita-o a provar seu trabalho, a dar plena prova de seu ministério. Essa é, também, a maneira mais bem-sucedida de atingir o público; pois esse é o melhor meio de atrair-lhes a atenção. — Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh Day Adventist, 147, 148 (1886). Ev 158.4
Ganhar a confiança por meio de visitas aos lares — Muitas famílias há que nunca serão atingidas pela verdade da Palavra de Deus sem que os mordomos da multiforme graça de Cristo entrem em seus lares e, por meio de fervorosa prestatividade, santificada pelo apoio do Espírito Santo, quebrem as barreiras e atinjam o coração das pessoas. Ao verem elas que esses obreiros são mensageiros de misericórdia, ministros de graça, prontificam-se a escutar as palavras por eles proferidas. Mas o coração dos que fazem esta obra tem que palpitar em uníssono com o coração de Cristo. Têm eles que estar inteiramente consagrados ao serviço de Deus, prontos para fazer a Sua vontade, para ir aonde quer que a Sua providência os dirija, e falar as palavras que lhes dê. E se forem o que Deus deseja que sejam, se estiverem imbuídos do Seu Espírito Santo, cooperam com os representantes celestes e são realmente “coobreiros de Deus”. — Carta 95, 1896. Ev 158.5