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A cura de Tiago White*Declaração feita a 13 de Abril de 1902, numa reunião conciliar em Elmshaven, Santa Helena, Califórnia. ME2 306

Muitos anos há [1865], quando meu marido arcava com pesadas responsabilidades em Battle Creek, a sobrecarga começou a fazer notar seus efeitos. Sua saúde declinava rapidamente. Afinal sentiu-se esgotado mental e fisicamente, tornando-se incapaz de fazer o que quer que fosse. Diziam-me pessoas amigas: “Sra. White, seu marido não vai sarar.” Resolvi transferi-lo para lugar mais favorável a sua restauração. Sua mãe dizia: “Ellen, você deve ficar em casa e cuidar da família.” ME2 306.1

“Mamãe”, respondi, “nunca permitirei que esse cérebro de mestre baqueie inteiramente. Cooperarei com Deus, e Deus cooperará comigo, para salvar o cérebro de meu marido.” ME2 306.2

Para conseguir recursos para nossa viagem, tirei meus tapetes de tiras de pano e os vendi. ... Com o dinheiro apurado da venda dos tapetes, comprei uma carroça coberta e preparei-me para a viagem, colocando na carroça um colchão para Papai se deitar. Acompanhado de Guilherme, menino de onze anos apenas, empreendemos viagem para Wright, no Michigan. ME2 306.3

Durante a viagem, Guilherme procurou pôr o freio na boca de um dos cavalos, mas não o conseguiu. Eu disse a meu marido: “Ponha sua mão no meu ombro, e venha colocar o freio.” ME2 306.4

Ele disse que achava não lhe ser possível. “Sim, você pode”, respondi. “Levante-se e vamos!” Ele assim fez, e conseguiu pôr o freio. Então viu que o deveria fazer da próxima vez também. ME2 306.5

Eu conservava meu marido constantemente ocupado nessas coisinhas. Não lhe permitia ficar quieto, mas procurava mantê-lo ativo. Este é o plano que os médicos e auxiliares em nossos sanatórios deviam seguir. Dirijam os pacientes passo a passo, passo a passo, mantendo-lhes a mente tão ativamente ocupada que não tenham tempo para preocupar-se com seu estado. ME2 306.6