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Jesus compreende os sentimentos CLE 61

A fé e a esperança vacilaram nas finais agonias de Cristo, porque Deus removera a certeza que até então concedera a Seu amado Filho de Sua aprovação e aceitação. O Redentor do mundo apoiou-Se nas provas que até aí O haviam fortalecido, a saber, que o Pai aceitava Seus esforços e estava satisfeito com Sua obra. Na agonia da morte, ao depor Ele a preciosa vida, teve de confiar unicamente pela fé nAquele a quem obedecer sempre fora Sua alegria. Não O animaram claros, luminosos raios de esperança, à direita ou à esquerda. Tudo se achava envolto em opressiva escuridão. Em meio às pavorosas trevas partilhadas pela compassiva natureza, o Redentor tomou a misteriosa taça até o fim. Sendo-Lhe negadas esperança e a confiança no triunfo que o futuro Lhe reservava, clamou Ele com grande voz: “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito.” Lucas 23:46. Ele estava familiarizado com o caráter do Pai, Sua justiça, misericórdia e grande amor, e submisso Se deixou cair em Suas mãos. Em meio às convulsões da natureza, os atônitos espectadores ouvem as últimas palavras do Homem do Calvário. — Testemunhos para a Igreja 2:210 e 211. CLE 61.1