No dia 12 de junho, às 10:30 da manhã, nos reunimos no celeiro para a reunião. Ellen White se assentou à extrema esquerda do púlpito. Eu me assentei ao seu lado, e ao meu lado ficou o irmão Cornell. O irmão White estava à direita do púlpito pregando. Após cerca de 15 minutos de sermão, um homem idoso e um jovem entraram juntos, e se assentaram no banco da frente, próximo ao púlpito. Estavam acompanhados de uma mulher alta, morena e magra, que tomou assento perto da porta. Após Tiago White fazer um breve discurso, Ellen White se levantou e introduziu suas considerações, falando sobre o cuidado que os ministros deviam ter para não manchar a obra que lhes foi dada, citando o texto: “Purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor”. Declarou que não era plano de Deus que uma mulher viajasse pelo país com qualquer outro homem que não fosse seu marido. Por fim, afirmou claramente: GMA 274.2
Esta mulher que, há pouco, se assentou próximo à porta, alega que Deus a chamou para pregar. Ela está viajando com esse rapaz que acabou de sentar em frente ao púlpito, enquanto este senhor, seu marido — que Deus tenha compaixão dele! — trabalha pesado em casa para obter os recursos que eles estão usando para levar avante sua iniquidade. Ela professa ser muito santa, — ser santificada —; no entanto, com toda sua pretensão à santidade, Deus me mostrou que ela e este rapaz são culpados de violar o sétimo mandamento. GMA 274.3
Todos os presentes sabiam que Ellen White nunca tinha visto aquelas pessoas até entrarem no celeiro. O fato de destacá-las, descrevendo seu caráter da forma como o fez, exerceu influência sobre a mente dos presentes, aumentando a confiança de todos e confirmando a fé deles nas visões. GMA 275.1