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“Eu O verei, mas não agora” GMA 30

Quando os israelitas estavam a caminho de Canaã, Balaque, rei de Moabe (descendente de Ló), pediu que Balaão amaldiçoasse Israel. Deus, porém, transformou sua maldição em benção. Tal bênção trouxe luz adicional, pois mostrou que o livramento final da usurpação de Satanás não ocorreria imediatamente após entrarem em Canaã. Sobre esse assunto, o relato das Escrituras informa que Balaão, em visão de Deus, declarou: GMA 30.2

Vê-Lo-ei, mas não agora, contemplá-Lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro, que ferirá as têmporas de Moabe, e destruirá todos os filhos de Sete (Números 24:17). GMA 30.3

Esta numerosa semente, nascida de Abraão, é mencionada por Paulo no seguinte contexto: GMA 30.4

Por isso, também de um, aliás já amortecido, saiu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como a areia que está na praia do mar. Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra (Hebreus 11:12, 13). GMA 30.5

O coração do povo de Israel não precisava desfalecer diante da predição de Balaão de que a consumação de sua esperança ocorreria “não agora”, nem “perto”, pois o Senhor, não muito antes dessa profecia, havia jurado por Sua própria vida que ela viria. Por meio de Moisés, Ele declarou: “Porém, tão certo como Eu vivo, toda a terra se encherá da glória do Senhor” (Números 14:21, KJV). Nos dias do profeta Habacuque, cerca de 863 anos depois, a mesma verdade foi reafirmada. Esta, porém, foi citada como um evento ainda futuro: “Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Habacuque 2:14). GMA 30.6