Se aceitarmos a alegação de que a lei de Deus foi mudada ou abolida, chegaremos à conclusão de que não há mais qualquer padrão que teste o caráter da justiça que os homens pretendem ter recebido pela fé. Cada um então estará em plena liberdade para estabelecer seu próprio padrão a fim de satisfazer suas próprias inclinações. Um ensinamento dessa natureza está atualmente produzindo seu legítimo fruto neste mundo. A santa lei de Deus não é mais conclamada às consciências dos homens para convencê-los do pecado como o foi em dias passados. Por essa razão, a necessidade de um Salvador não é sentida no mesmo grau. Sem um padrão para testar a professa justiça dos homens, a contrafação passa por genuína, e a religião verdadeira é reprovada. É universalmente reconhecido que há uma extrema necessidade de se ter um padrão para todas as transações entre os homens. É por essa razão que temos, por exemplo, padrões de peso e medida. Sem esses e outros padrões haveria a mais terrível confusão no mundo dos negócios. Além disso, esses padrões não podem ser variáveis. Um padrão variável, simplesmente não é padrão. Porventura é o homem mais sábio que Deus? Disse acertadamente uma escritora cristã: NPE 143.1
Fossem os homens livres para se apartar das reivindicações do Senhor e estabelecer uma norma de dever para si mesmos, e haveria uma variação de normas para se adaptarem aos vários espíritos, e o governo seria tirado das mãos de Deus. A vontade do homem se tornaria suprema, e o alto e santo querer de Deus – Seu desígnio de amor para com Suas criaturas – seria desonrado, desrespeitado (O Maior Discurso de Cristo, p. 51, 52). NPE 143.2