Observem a diferença entre a lei de Deus como um código rígido, e a mesma lei vinda a nós em Cristo. Uma ordem que, sem Cristo, é uma regra rígida, em Cristo se torna uma promessa viva. A lei, sem Cristo, como simples código rígido, diz: “Faça isso” e “Não faça aquilo”. Mas a mesma lei, em Cristo, se torna uma viva promessa, uma dentre as “preciosas e mui grandes promessas” (2 Pedro 1:4) que Deus tem nos dado. “Em toda ordem ou mandamento dado por Deus, há uma promessa, a mais positiva, a fundamentá-la” (O Maior Discurso de Cristo, p. 76). Quando lemos: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra” (Mateus 5:5), vemos aí claramente uma promessa. Quando lemos na lei: “Não matarás”, podemos ler esse mandamento sem Cristo, simplesmente como uma ordem; por outro lado, podemos lê-lo em Cristo como uma promessa viva. Em outras palavras, Cristo, por meio de Sua vida, promete a cada um de nós: “Tu não matarás”. Eu não posso, de mim mesmo, deixar de odiar, mas isso significa quebrar o sexto mandamento. Tento não fazer isso, mas ainda faço. Dou meia volta e descubro que essa mesma ordem, em Cristo, escrita pelo Espírito Santo do Deus vivo nas tábuas de carne do meu coração, brilha como uma promessa e me diz: “Tenho uma promessa para você. Você me recebeu. Por isso, você não vai matar”. NPE 144.2
Sem Cristo, a lei, como um código, me diz: “Não furtarás”. Eu, porém, não consigo deixar de furtar. Dou então meia volta e descubro que essa mesma lei, em Cristo, brilha como uma promessa, e me diz agora: “Você é alguém que tem roubado. Eu tenho uma promessa a lhe fazer: Você não vai roubar”. NPE 145.1
A lei revela o pecado ao definir o que é justiça, e então nos dirige a Cristo, Aquele que é o centro do evangelho. Ali a justiça da lei é revelada. [Ver Apêndice A, p. 149,“Carta 96, 1896, a Uriah Smith”]. NPE 145.2