Isso nos conduz ao pensamento de que Cristo é nosso exemplo: “Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou”. Não como os homens dizem que Ele andou, mas como Ele realmente andou. E como saberemos como Ele andou? Ao lermos e estudarmos Sua vida. É assim que descobrimos como Cristo andou e como devemos andar. E andaremos como Ele andou, não unicamente como uma obrigação, mas como um resultado. Se alguém diz que permanece em Cristo e não anda como Ele andou, sua vida é contrária a sua profissão de fé. Não nos conectamos a Cristo ao tentarmos andar como Ele andou; não permanecemos em Cristo ao tentarmos caminhar como Ele caminhou. Primeiro nos conectamos a Cristo, e, então, como consequência, da mesma forma que o ramo produz o fruto da videira, o cristão que realmente permanece em Cristo também produzirá o mesmo fruto que Cristo produziu, andando como Ele andou. NPE 31.1
Se permanecermos nEle, andaremos em Seus passos, e Ele nos deixou um exemplo para que pudéssemos seguir suas pegadas. Há muitas pessoas que tomam sobre si a incumbência de determinar quais são as pegadas de Cristo. Contudo, a Palavra de Cristo é o verdadeiro teste, e nela podemos descobrir se essas pessoas estão indicando ou não as pegadas corretas. No mundo atual, há muitos falsos conceitos acerca de Cristo, que fazem, na verdade, com que as pessoas creiam num falso Cristo. Não é aquilo que pensamos acerca de Cristo, mas aquilo que Ele realmente é, que nos deve servir de exemplo; não o que nos foi ensinando acerca de Cristo, mas o que a Palavra nos declara que Ele é. NPE 31.2
Foi revelado a Simeão “que ele não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor” (Lucas 2:26); e é isso que também queremos. Não alguma ideia humana acerca do que Cristo deveria ser, mas o próprio Cristo do Senhor. Este é o Cristo da Palavra, e nossa compreensão sobre como Cristo andou deve ser formada totalmente mediante a Palavra. NPE 31.3