Quando Cristo, revendo Sua vida de 33 anos, declarou haver concluído a obra que Seu pai Lhe dera para fazer, como foi que Ele a resumiu? NPE 35.7
[…] porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer. Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço (João 15:15, 10). NPE 36.1
Essa declaração não é tanto um mandamento, mas sim um exemplo; e ao declarar essas palavras, Cristo apresentou Sua biografia completa. Ao afirmar “Eu Tenho guardado os mandamentos de Meu Pai”, contou-nos a história de Sua vida inteira. E qual é o significado? – Tenho manifestado o caráter de Meu Pai. O que, então, significa guardar os mandamentos? – Significa manifestar o caráter de Deus, como revelado em Jesus Cristo. Guardar os mandamentos não é nada menos que isso. Os fariseus se orgulhavam de que estavam guardando os mandamentos, mas Cristo disse: “Vocês não conhecem as Escrituras” [cf. Marcos 12:24]. O que eles conheciam sobre as Escrituras havia sido aprendido com o intelecto. O que aprendemos sobre as Escrituras, devemos aprender de coração: “iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes […]” (Efésios 1:18) – isto é, saber de coração, real e verdadeiramente. NPE 36.2
Quando Cristo lhes declarou que havia guardado os mandamentos de Seu Pai, disse ser Ele mesmo a manifestação de Deus na Terra. Com estas palavras, disse-lhes que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo; afirmou-lhes que não falava Suas próprias palavras, mas as palavras de Seu Pai: “O Pai, que permanece em Mim, faz as Suas obras” (João 14:10). Falou-lhes que Ele era a Palavra de Deus na Terra porque estava proclamando o caráter de Deus. Disse-lhes que Ele era Jesus Cristo. Tudo isso lhes falou nestas palavras: “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai”. Cristo era um homem, o Filho do homem. Houve, então, um homem que andou nesta terra e guardou os mandamentos de Deus. Ele é nosso exemplo. Devemos andar como Ele andou. NPE 36.3