The Bible Echo, 2, 9 e 16 de março de 1896, pregado em 5 de novembro de 1895 NPE 95.1
“Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como O surpreenderiam em alguma palavra. E enviaram-Lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-Lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem Te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens. Dize-nos, pois: que Te parece? É lícito pagar tributo a César ou não? Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu: Por que Me experimentais, hipócritas? Mostrai-Me a moeda do tributo. Trouxeram-Lhe um denário. E Ele lhes perguntou: De quem é esta efígie e inscrição? Responderam: De César. Então, lhes disse: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Ouvindo isto, se admiraram e, deixando-O, foram-se” (Mateus 22:15-22). NPE 95.2
Os fariseus e herodianos receberam uma resposta completa com essas palavras. Uma clara distinção foi traçada entre as coisas de Deus e as de César, ou seja, as coisas que pertencem a Deus (religião) e as coisas que pertencem a César (governo civil). Não houve qualquer fariseu ou herodiano que tivesse a mínima base para manter sua posição após a resposta de Cristo. Nenhum deles imaginou que seria de qualquer valia dizer: “Esse é um bom princípio geral, mas perceba que há coisas nas quais Deus e César estão em parceria. Que dizer disso?” Não ousaram dizer uma palavra sequer. Ao Cristo afirmar: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, eles se surpreenderam e se retiraram, porque naquelas poucas palavras Ele havia estabelecido esses eternos princípios da justiça, respondendo-lhes de forma tão completa que nada mais havia a ser dito. NPE 95.3
Foi anunciado que, nesta noite, falaríamos um pouco dos males da legislação religiosa. Deus ou César, qual dos dois? Ou: males que resultam de leis religiosas, que resultam da mistura de Deus com César. NPE 95.4