Os que se empenham na obra da Escola Sabatina devem ser pessoas que se tenham consagrado a Deus. Devem ser homens e mulheres fortes na fé, e de ardente compaixão, fervorosos de espírito e interessados em tudo que diz respeito à causa de Cristo. Devem entregar-se ao trabalho com abnegado esforço, qualquer que seja o sacrifício exigido, depondo-se sobre o altar e suplicando, com forte clamor e lágrimas, pela conversão dos jovens ao seu cuidado. Que toda ambição egoísta seja crucificada entre os que, na Escola Sabatina, desejam trabalhar para o Senhor, e “nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Que a primeira ambição do obreiro da Escola Sabatina seja a de educar jovens para, com simplicidade, cumprirem seu dever no temor de Deus. CES 155.1
A grande necessidade da Escola Sabatina não é de maquinário, mas de conhecimento nas coisas espirituais. Quão grandemente necessitam os obreiros de um batismo do Espírito Santo, para se tornarem verdadeiros missionários de Deus! Devem aprender a exercitar o máximo possível a mente, a fim de poder adquirir melhor conhecimento da verdade bíblica. Os professores da Escola Sabatina devem orar diariamente pedindo luz celestial, a fim de se habilitarem para abrir à mente dos jovens os tesouros da Santa Palavra. Por que não vos humilhar perante o Senhor, permitindo que a impressão do Espírito Santo se manifeste em vosso caráter e obra? Há demasiada condescendência consigo mesmos, demasiado formalismo e rotina entre os que se empenham na obra da Escola Sabatina, e tudo isso tende a desviar a alma da Fonte de água viva. — Testimonies on Sabbath School Work, 73, 74. CES 155.2