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Fazendo esforços VE 145

Labutamos em Rochester com muita perplexidade e desânimo. A colera-morbus visitou a cidade e, enquanto grassava, ouvia-se nas ruas, a noite toda, o ruído dos carros que transportavam os mortos para o cemitério de Mount Hope. Essa doença não somente dizimou os de humilde condição, mas fez vítimas entre todas as classes da sociedade. Os mais hábeis médicos pereceram, e foram levados a Mount Hope. Quando passávamos pelas ruas em Rochester, quase em cada recanto encontrávamos carros contendo caixões toscos de pinho, em que se poriam os mortos. VE 145.1

Nosso pequeno Edson, foi atacado, e o levamos ao grande Médico. Tomei-o nos braços, e em nome de Jesus repreendi a doença. Ele logo sentiu alívio, e, como uma irmã começasse a orar ao Senhor para o curar, nosso companheirinho de três anos olhou admirado, e disse: “Não precisam orar mais, porque o Senhor já me curou.” Ele estava muito fraco, mas a doença não progrediu. Contudo não adquiriu forças. Nossa fé devia ainda ser provada. Durante três dias ele nada comeu. VE 145.2