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Como o tempo da angústia de Jacó EF 261

Expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los. O romanismo no Velho Mundo, o protestantismo apóstata no Novo, adotarão uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos os preceitos divinos. O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de aflição e angústia descritas pelo profeta como o tempo de angústia de Jacó. — O Grande Conflito, 615-616. EF 261.4

Aos olhos humanos, parecerá, todavia, que o povo de Deus logo deverá selar seu testemunho com seu sangue, assim como fizeram os mártires antes deles. Eles mesmos começam a recear que o Senhor os abandonou para sucumbirem às mãos de seus inimigos. É um tempo de terrível agonia. Dia e noite clamam a Deus rogando livramento. ... Semelhantes a Jacó, todos estão a lutar com Deus. Seu semblante exprime sua luta íntima. A palidez repousa em cada rosto. Não cessam, porém, de orar fervorosamente. — O Grande Conflito, 630. EF 262.1

A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia, representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar precisamente antes da segunda vinda de Cristo. O profeta Jeremias, em santa visão, olhando para este tempo, disse: “Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz. ... Por que se têm tornado macilentos todos os rostos? Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! e é tempo de angústia para Jacó; ele porém será livrado dela.” Jeremias 30:5-7. — Patriarcas e Profetas, 201. EF 262.2