De todos quantos se pretendem contar entre os amigos da temperança, os adventistas do sétimo dia devem-se achar na primeira linha. Por muitos anos tem brilhado em nossa estrada uma torrente de luz quanto aos princípios da verdadeira reforma, e somos responsáveis diante de Deus por fazer essa luz resplandecer para os outros. Anos atrás considerávamos a difusão dos princípios de temperança como um de nossos mais importantes deveres. Assim deve ser hoje em dia. Nossas escolas e sanatórios têm de revelar o poder da graça de Cristo para transformar o ser todo — corpo, alma e espírito. Nossos sanatórios e outras instituições educativas, devem ser centros de luz e bênção na causa de toda verdadeira reforma. OE 384.1
Devemos, nestes dias, manifestar decidido interesse na obra da União de Temperança das Mulheres Cristãs.*Refere-se a uma organização nos Estados Unidos. Aqui no Brassil temos associações semelhantes. Ninguém que professe ter um lugar na obra de Deus, deve perder o interesse no grande assunto dessa organização de temperança. Seria uma boa coisa se pudéssemos, em nossas reuniões gerais, convidar os membros da U.T.M.C. para tomar parte em nossos exercícios religiosos. Isso os ajudaria a se familiarizar com as razões de nossa fé, e abrir o caminho para nós nos unirmos com eles na obra em favor da temperança. Se assim fizermos, havemos de ver que a questão da temperança tem maior significação do que muitos de nós temos suposto. OE 384.2
As obreiras da U.T.M.C. se acham, a alguns respeitos, muito mais adiantadas que nossos dirigentes. O Senhor tem naquela organização almas preciosas, que nos podem ser de grande auxílio em nossos esforços para levar avante o movimento da temperança. E a educação que nosso povo tem tido na verdade bíblica, e no conhecimento das exigências da lei de Jeová, há de habilitar nossas irmãs a comunicar a essas nobres defensoras da temperança aquilo que, espiritualmente, lhes fará bem. Assim se estabelecerá união e simpatia, onde, no passado, existiu por vezes preconceito e desinteligência. Tenho-me surpreendido ao ver a indiferença de alguns de nossos dirigentes para com essa organização. Não podemos fazer uma obra melhor do que unir nossos esforços, tanto quanto nos seja possível fazê-lo sem transigências, com as obreiras da U.T.M.C. OE 384.3
Temos a fazer, no sentido da temperança, uma obra que vai além de falar em público. Precisamos apresentar nossos princípios em folhetos e em nossas revistas. Cumpre-nos empregar todos os meios possíveis para despertar nosso povo para o cumprimento de seu dever de se pôr em contato com os que não conhecem a verdade. O êxito que temos tido na obra missionária, tem sido inteiramente proporcional à abnegação, ao sacrifício dos esforços que temos feito. Só o Senhor sabe quanto poderíamos ter realizado se, como um povo, nos tivéssemos humilhado perante Ele, e proclamado a verdade da temperança de maneira clara e positiva.... OE 385.1