“Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na Sua vinda e no Seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” 2 Timóteo 4:1, 2. OE 147.1
Nessas incisivas e fortes palavras, torna-se patente o dever do ministro de Cristo. Ele tem de pregar a “palavra”, não as opiniões e tradições dos homens, não fábulas aprazíveis ou histórias sensacionais, para mover a imaginação e excitar as emoções. Não deve exaltar-se, mas, como na presença de Deus, colocar-se perante o mundo a perecer, e pregar a palavra. Não deve haver nenhuma leviandade, nenhuma frivolidade, nenhuma interpretação fantasiosa; o ministro deve falar com sinceridade e profunda seriedade, como uma voz vinda de Deus a expor as Sagradas Escrituras. Cumpre-lhe oferecer aos ouvintes aquilo que é de maior interesse para seu bem presente e eterno. OE 147.2
Irmãos meus que ministrais, ao vos achardes perante o povo, falai do que é essencial, o que instrui. Ensinai as grandes verdades práticas que devem ser introduzidas na vida. Ensinai o poder salvador de Jesus, “em quem temos a redenção... a saber, a remissão dos pecados”. Colossences 1:14. Esforçai-vos por fazer com que vossos ouvintes compreendam o poder da verdade. OE 147.3
Os ministros devem apresentar a firme palavra da profecia como o fundamento da fé dos adventistas do sétimo dia. As profecias de Daniel e Apocalipse devem ser cuidadosamente estudadas e, em ligação com elas, as palavras: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29. OE 148.1
O capítulo vinte e quatro de Mateus é-me apresentado repetidamente como devendo ser exposto à atenção de todos. Vivemos atualmente no tempo em que as predições deste capítulo se estão cumprindo. Expliquem nossos ministros e mestres essas profecias àqueles que estão instruindo. Deixem fora de seus discursos assuntos de menor importância, e apresentem as verdades que hão de decidir o destino das almas. OE 148.2
O tempo em que vivemos pede vigilância contínua, e os ministros de Deus devem apresentar a luz sobre a questão do sábado. Devem advertir os habitantes do mundo quanto a estar Cristo para vir em breve, com poder e grande glória. A última mensagem de advertência ao mundo tem de levar homens a ver a importância que o Senhor dá à Sua lei. Tão claramente deve a mensagem ser apresentada, que nenhum transgressor, ouvindo-a, seja desculpável em deixar de discernir a importância de obedecer aos mandamentos de Deus. OE 148.3
Fui instruída a dizer: Reuni das Escrituras as provas de que Deus santificou o sétimo dia, e leiam-se essas provas perante a congregação, mostre-se aos que não têm ouvido a verdade, que todos quantos se desviam de um claro “Assim diz o Senhor”, têm de sofrer os resultados de seu procedimento. Em todos os séculos o sábado tem sido a prova de lealdade a Deus. “Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre”, declara o Senhor. Êxodo 31:17. OE 148.4