Muitas observações têm sido feitas ao fato de, em seus discursos, nossos oradores haverem salientado mais a lei, e não a Cristo. Essa afirmação não é estritamente verídica; mas, não haverá para ela alguma razão? Não têm acaso ocupado o púlpito homens que não possuem experiência genuína nas coisas de Deus, homens que não receberam a justiça de Cristo? Muitos de nossos ministros têm apenas feito sermões, apresentando os assuntos por meio de argumentos, e mencionando pouco o poder salvador do Redentor. Seu testemunho era destituído do sangue salvador de Cristo. Sua oferta assemelhava-se à de Caim. Traziam ao Senhor os frutos da terra, os quais eram, em si mesmos, aceitáveis aos olhos de Deus. Muito bom era, na verdade, o fruto; mas, a virtude da oferta — o sangue do Cordeiro morto, representando o sangue de Cristo — isso faltava. O mesmo acontece com sermões destituídos de Cristo. Os homens não são por eles aguilhoados até ao coração; não são levados a indagar: Que devo fazer para me salvar? OE 156.1
De todos os professos cristãos, devem os adventistas do sétimo dia ser os primeiros a exaltar a Cristo perante o mundo. A proclamação da terceira mensagem angélica pede a apresentação da verdade do sábado. Esta verdade, juntamente com outras incluídas na mensagem, tem de ser proclamada; mas o grande centro de atração, Cristo Jesus, não deve ser deixado à parte. Na cruz de Cristo é que a misericórdia e a verdade se encontram, e a justiça e a paz se beijam. O pecador deve ser levado a olhar ao Calvário; com a fé singela de uma criancinha, deve confiar nos méritos do Salvador aceitando Sua justiça, confiando em Sua misericórdia. OE 156.2