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Aproximar-se em humildade e santo temor, 25 de Março MG 87

Deus é sobremodo tremendo na assembléia dos santos e temível sobre todos os que O rodeiam. Salmos 89:7. MG 87.2

A humildade e a reverência devem caracterizar o comportamento de todos os que vão à presença de Deus. Em nome de Jesus podemos ir perante Ele com confiança; não devemos, porém, aproximar-nos dEle com uma ousadia presunçosa, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós outros. Há os que se dirigem ao grande, Todo-poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se se dirigissem a um igual, ou mesmo inferior. Há os que se portam em Sua casa conforme não imaginariam fazer na sala de audiência de um governador terrestre. Tais devem lembrar-se de que se acham à vista dAquele a quem serafins adoram, perante quem os anjos velam o rosto. Deus deve ser grandemente reverenciado; todos os que em verdade se compenetram de Sua presença, prostrar-se-ão com humildade perante Ele. — Patriarcas e Profetas, 252. MG 87.3

Alguns consideram ser sinal de humildade orar a Deus de maneira comum, como se estivessem falando com um ser humano. Eles profanam Seu nome misturando desnecessária e irreverentemente em suas orações as palavras — “Deus, Todo-poderoso” — tremendas e sagradas palavras, que nunca deveriam passar pelos lábios senão em tom submisso, e com sentimento de respeito. ... MG 87.4

É a oração de fé, que vem do coração, que é ouvida no Céu, e atendida na Terra. Deus compreende as necessidades humanas. Sabe o que desejamos antes de Lho pedirmos. Ele vê o conflito da alma com a dúvida e a tentação. Observa a sinceridade do suplicante. Aceita a humilhação da alma e sua aflição. “Mas eis para quem olharei”, declara Ele, “para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da Minha palavra.” Isaías 66:2. MG 87.5

Temos o privilégio de orar com confiança, ditando o Espírito nossas petições. Devemos declarar com simplicidade nossas necessidades ao Senhor, e requerer Sua promessa. ... MG 88.1

Nossas orações devem ser repassadas de ternura e amor. Ao nos afligirmos por uma compreensão mais profunda e vasta do amor do Salvador, clamaremos a Deus por mais sabedoria. Se jamais houve necessidade de orações e sermões que comovessem a alma, ela existe agora. Acha-se às portas o fim de todas as coisas. Oh! se pudéssemos, como devemos, ver a necessidade de buscar ao Senhor de todo o coração! Então O haveríamos de achar. — Obreiros Evangélicos, 176, 177. MG 88.2