Go to full page →

Cristo morreu pelo homem, 11 de Julho FQV 195

Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. 1 Timóteo 1:15. FQV 195.1

A parte mais importante do ministério diário era a oferta efetuada em prol do indivíduo. O pecador arrependido trazia a sua oferta à porta do tabernáculo e, colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. Pela sua própria mão era então morto o animal, e o sangue era levado pelo sacerdote ao lugar santo e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca que continha a lei que o pecador transgredira. Por esta cerimônia, mediante o sangue, o pecado era figuradamente transferido para o santuário. Nalguns casos o sangue não era levado ao lugar santo; mas a carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme instruiu Moisés aos filhos de Arão, dizendo: “O Senhor a deu a vós, para que levásseis a iniqüidade da congregação.” Levítico 10:17. Ambas as cerimônias simbolizavam semelhantemente a transferência do pecado, do penitente para o santuário. FQV 195.2

Tal era a obra que dia após dia continuava, durante o ano todo. Os pecados de Israel, sendo assim transferidos para o santuário, ficavam contaminados os lugares santos, e uma obra especial se tornava necessária para sua remoção. Deus ordenara que se fizesse expiação por cada um dos compartimentos sagrados, assim como pelo altar, para o purificar “das imundícias dos filhos de Israel”, e o santificar. Levítico 16:19. FQV 195.3

Uma vez ao ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para a purificação do santuário. O cerimonial ali efetuado completava o ciclo anual do ministério. — Patriarcas e Profetas, 354, 355. FQV 195.4

O santuário terrestre era “uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios”; seus dois lugares santos eram “figura das coisas que estão no Céu” (Hebreus 9:9, 23); pois Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é hoje “Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem”. Hebreus 8:2. — Profetas e Reis, 685. FQV 195.5

Ele Se apresenta na presença de Deus, ... pronto para aceitar o arrependido e responder as orações de todo o Seu povo. — The Signs of the Times, 22 de Novembro de 1883. FQV 196.1