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“Todas as vezes que comerdes e beberdes”, 23 de Outubro FQV 300

Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. 1 Coríntios 11:26. FQV 300.4

A salvação dos homens depende de aplicarem continuamente ao seu coração o sangue purificador de Cristo. A ceia do Senhor, portanto, não deve ser observada vez por outra ou anualmente, mas com mais freqüência do que a páscoa anual. Essa solene ordenança comemora um acontecimento bem maior do que o livramento dos filhos de Israel, do Egito. Aquele livramento era típico da grande expiação que Cristo realizou com o sacrifício de Sua própria vida para o libertamento final de Seu povo. — Spiritual Gifts 3:228. FQV 300.5

Essa ordenança não deve ser exclusivista, como muitos dela querem fazer. Cada pessoa deve participar da mesma publicamente, e deste modo, testemunhar: Aceito a Cristo como meu Salvador pessoal. Ele deu Sua vida por mim a fim de que pudesse ser livre da morte. — The Review and Herald, 31 de Maio de 1898. FQV 301.1

A santa ceia aponta à segunda vinda de Cristo. Foi destinada a conservar viva essa esperança na mente dos discípulos. Sempre que se reuniam para comemorar Sua morte, contavam como Ele, “tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o Meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele dia em que o beba de novo convosco no reino de Meu Pai”. Mateus 26:27-29. Nas tribulações, encontravam conforto na esperança da volta de seu Senhor. Indizivelmente precioso era para eles o pensamento: “Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.” 1 Coríntios 11:26. ... FQV 301.2

Cristo instituiu este serviço para que ele nos falasse aos sentidos acerca do amor de Deus. ... Não pode haver união entre nossa alma e Deus, senão por meio de Cristo. A união e o amor entre irmão e irmão devem ser cimentados e feitos eternos pelo amor de Jesus. E nada menos que a morte de Cristo podia tornar eficaz o Seu amor por nós. É unicamente por causa de Sua morte, que podemos esperar com alegria Sua segunda vinda. Seu sacrifício é o centro de nossa esperança. Nele nos cumpre fixar a nossa fé. — O Desejado de Todas as Nações, 659, 660. FQV 301.3