Com isto, O deixou o diabo, e eis que vieram anjos e O serviram. Mateus 4:11. CT 213.1
Havendo partido o adversário, Jesus caiu exausto por terra. Resistira à prova, mas agora jazia desfalecido no campo de batalha. Que mão haveria ali para colocar-se-Lhe sob a cabeça? Como receberia Ele cuidado e nutrição a fim de reconquistar Suas forças? Seria deixado a perecer após ter obtido a vitória? Não, não; os anjos do Céu haviam testemunhado o conflito com intenso interesse, e vieram para servir ao Filho de Deus, enquanto jazia como moribundo. Foi fortalecido com alimento, confortado com a mensagem do amor do Pai, e com a certeza de que todo o Céu triunfara com Sua vitória. Voltou do deserto para proclamar com poder Sua mensagem de misericórdia e salvação. CT 213.2
E se Satanás tivesse obtido a vitória? Que esperança teríamos tido? Cristo veio para revelar aos mundos não caídos, aos anjos e à raça humana que não há na lei de Deus restrição alguma à qual não possamos obedecer. Veio para representar a Deus na humanidade. Cumpriu todo requisito que somos solicitados a cumprir. — Manuscrito 155, 1902; Sermons and Talks 2:219, 220. CT 213.3
Em seus conflitos com Satanás, a família humana tem todo o auxílio que Cristo teve. Não necessitam ser vencidos. Podem ser mais que vencedores por Aquele que os amou e deu Sua vida por eles. ... O Filho de Deus, em Sua humanidade, lutou com as mesmas cruéis, aparentemente esmagadoras tentações que nos assaltam — tentações para condescender com o apetite, a se aventurarem presunçosamente aonde Deus os não conduziu, a darem culto ao deus deste mundo, sacrificarem uma eternidade de bem-aventurança pelos fascinantes prazeres desta vida. Cada um será tentado, mas a Palavra declara que não seremos tentados acima do que podemos suportar. Podemos resistir ao ardiloso inimigo e derrotá-lo. CT 213.4
Toda pessoa tem um Céu a ganhar e um inferno a evitar. E os agentes angélicos acham-se todos prontos para vir em auxílio da pessoa provada e tentada. Ele, o Filho do infinito Deus, resistiu à prova em nosso favor. A cruz do Calvário ergue-se vividamente diante de toda pessoa. Quando o caso de todos for julgado, e eles [os perdidos] forem entregues a sofrer por seu desprezo para com Deus e desconsideração de Sua honra pela desobediência, ninguém terá desculpa alguma, ninguém teria necessidade de haver perecido. Foi deixado à sua própria escolha quem seria seu príncipe — Cristo ou Satanás. Todo o auxílio que Cristo recebeu, cada pessoa pode receber na grande prova. — Carta 116, 1899. CT 213.5