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O apóstolo dos gentios, 29 de Outubro CT 340

E, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que Me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Atos dos Apóstolos 9:4, 5. CT 340.1

Saulo fora educado pelos mais eminentes rabis da época. Fora ensinado por Gamaliel. Saulo era rabi e estadista. Era membro do Sinédrio, e muito zeloso em suprimir o cristianismo. Desempenhou uma parte no apedrejamento de Estêvão e lemos ainda sobre ele: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere.” Atos dos Apóstolos 8:3. Mas foi contido em sua carreira de perseguição. CT 340.2

Enquanto estava a caminho de Damasco para prender quaisquer cristãos que encontrasse, “subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que Me persegues?”... CT 340.3

Saulo, convertido, foi chamado Paulo. Uniu-se aos discípulos e esteve entre os principais apóstolos. — Manuscrito 95, 1899. CT 340.4

Embora os apóstolos fossem muitas vezes abatidos no conflito com pessoas más e com os poderes das trevas, ainda assim eram capacitados a voltar ao conflito, tendo diante de si o triunfo ou a morte, em seus esforços. No corpo, nas chagas, nas feridas e nos açoites recebidos por amor a Jesus, carregavam as evidências da crucifixão de Cristo, as evidências de que eram participantes com Ele em Seus sofrimentos. CT 340.5

Seu livramento e preservação sob múltiplas dificuldades e provas testificavam que Jesus vivia, e por causa de Seu poder viviam eles também. — Manuscrito 58, 1900. CT 340.6

O leal e fiel Estêvão foi apedrejado até à morte pelos inimigos de Cristo. Certamente não parecia que Deus estivesse fortalecendo a Sua causa na Terra, ao permitir assim que homens ímpios triunfassem. Mas justamente por essa circunstância foi Paulo convertido à fé, e mediante suas palavras milhares foram trazidos à luz do evangelho. — Carta 10, 1879. CT 340.7

Os escolhidos para a obra de Deus devem ser homens e mulheres fiéis e leais, obreiros a quem Deus possa instruir, que compartilhem aquilo que receberam, proclamando sem reservas a vontade de Deus, apontando um caminho melhor a todos com quem entram em contato. Novos homens e mulheres em Cristo nascem para o conflito, a labuta, o trabalho; nascem para engajar-se no bom combate da fé. Há sempre ao seu alcance um poder mediante o qual podem obter a vitória a cada investida, poder que os capacitará a ser mais que vencedores sobre as dificuldades que encontram. — Carta 150, 1900. CT 340.8