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Sem desculpas para o pecado, 5 de Janeiro CT 6

Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor. Ezequiel 28:17. CT 6.1

O pecado de Lúcifer é inexplicável. Ele foi desleal a Deus. Seus lamentos e reclamações despertaram simpatia entre as hostes angélicas, e muitos assumiram a mesma posição de Satanás [Lúcifer]. Como quebrou o Senhor a força dessas acusações? CT 6.2

Devido ao poder acusador de Satanás, não foi plano de Deus tratá-lo como ele merecia. O tentador jogaria toda a culpa de suas atitudes sobre outros que estavam abaixo dele. Daria a impressão de que, se pudesse agir em conformidade com seu próprio julgamento, ter-se-ia evitado toda essa demonstração de rebelião. CT 6.3

O poder condenador de Satanás levá-lo-ia a estabelecer uma teoria de justiça incompatível com a misericórdia. Ele alega agir como a voz e o poder de Deus; alega que suas decisões são justas, puras e isentas de falha. Dessa maneira assume ele a sua posição no tribunal e declara serem infalíveis os seus conselhos. Aqui entra a sua justiça sem misericórdia, uma contrafação da justiça, aborrecível a Deus. CT 6.4

Mas como saberá o Universo que Lúcifer não é um líder confiável e justo? Aos seus olhos, ele parece correto. Não podem ver, como Deus vê, sob a aparência exterior. Não podem conhecer como Deus conhece. Agir para desmascará-lo e tornar claro à hoste angélica que o julgamento dele não era o julgamento de Deus, que ele criara seus próprios padrões e se expusera à justa indignação de Deus, criaria um estado de coisas que devia ser evitado. CT 6.5

Foi devido ao poder enganador de Satanás que muitos anjos se tornaram desleais a Deus. Deus era fiel e verdadeiro. Satanás estava errado e se convenceu de que estava errado. Agora devia escolher: ou colocar-se ao lado do Senhor pela submissão, ou mentir para defender-se. Mediante sofisma e fraude pareceu obter vantagem, mas isso foi por pouco tempo. Deus não pode mentir; Ele Se move em linha reta. Lúcifer podia dizer a verdade quando esta lhe servia melhor aos propósitos, mas ele se movia em linha sinuosa para evitar a humilhação e a derrota. ... CT 6.6

Satanás não poderia ser apresentado ao Universo imediatamente em seu verdadeiro caráter. Dever-se-ia permitir que continuasse sua trajetória tortuosa até que ele se revelasse como acusador, enganador, mentiroso e homicida. Nesse último ato, Satanás desarraigou-se da afeição do Universo leal. Na morte do Filho de Deus, o enganador foi desmascarado. — Carta 16a, 1892. CT 7.1