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Guardar-se de resistir, 13 de Novembro RP 326

Chamando os apóstolos, açoitaram-nos e, ordenando-lhes que não falassem em o nome de Jesus, os soltaram. E eles se retiraram do Sinédrio regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome. Atos dos Apóstolos 5:40, 41. RP 326.1

Quando Deus atua no coração dos homens, a fim de atraí-los para Cristo, parece que incide sobre eles um poder coercivo, e eles crêem e se entregam à influência do Espírito de Deus. Mas, se não mantêm a preciosa vitória que Deus tem dado; se permitem que revivam velhos costumes e hábitos, e condescendem com diversões ou luxo mundano; se negligenciam a oração e deixam de resistir ao mal, então são aceitas as tentações de Satanás e eles são levados a duvidar da veracidade de sua experiência anterior. Verificam que são fracos em poder moral, e Satanás lhes declara que não adianta fazerem a tentativa de levarem uma vida cristã. Ele diz: “A experiência que julgáveis ser de Deus era somente o resultado de indevida emoção e impulso.” RP 326.2

Logo que o instrumento humano acolhe essas insinuações do maligno, elas começam a parecer razoáveis, e então aqueles que não deviam acreditar nisso, que tiveram mais longa experiência na obra de Deus, reforçam as sugestões de Satanás, e o Espírito Santo é ofendido pela alma. Há os que, quase imperceptivelmente, chegam a tomar essa atitude, mas voltam imediatamente a si quando percebem o que estão fazendo; outros, porém, continuarão a resistir ao Espírito Santo, até que a resistência lhes pareça ser uma virtude. RP 326.3

É perigoso duvidar das manifestações do Espírito Santo; pois se este Agente é posto em dúvida, não resta algum poder de reserva pelo qual possa atuar no coração humano. Os que atribuem a obra do Espírito Santo a instrumentos humanos, dizendo que uma influência escusa atuou sobre eles, estão separando a alma da fonte de bênção. — The Review and Herald, 13 de Fevereiro de 1894. RP 326.4