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Equilibrados, 11 de Setembro EDD 275

Porque Eu vos dei o exemplo. João 13:15. EDD 275.2

Estamos formando caracteres para o Céu. Nenhum caráter pode ser perfeito sem provações e sofrimentos. Precisamos ser provados, precisamos ser experimentados. Cristo suportou a prova do caráter em nosso favor para que possamos suportar essa prova em nosso próprio favor mediante o poder divino que Ele nos trouxe. Cristo é nosso exemplo na paciência, na clemência, na mansidão e na humildade de espírito. Ele estava em desacordo e em guerra com todo o mundo perverso, porém, não transigiu com a paixão e a violência manifestadas em palavras e ações, embora recebesse ignominiosos vitupérios em troca de boas obras. Ele foi afligido, Ele foi rejeitado e tratado desdenhosamente, mas não Se vingou. Possuía domínio próprio, dignidade e majestade. Sofria com serenidade, e em troca de maus-tratos só manifestava compaixão, piedade e amor. ... EDD 275.3

Imitai vosso Redentor nessas coisas. Não fiqueis irritados quando as coisas vão mal. Não permitais que o próprio eu se eleve, perdendo vosso domínio próprio por imaginardes que as coisas não são como deveriam ser. Porque os outros estão errados não quer dizer que deveis fazer o que é errado. Dois males não produzirão um bem. Tendes vitórias a alcançar a fim de vencer como Cristo venceu. EDD 275.4

Cristo jamais murmurou, jamais manifestou descontentamento, desagrado ou ressentimento. Nunca ficou desalentado, desanimado, aborrecido ou irritado. Era paciente, calmo e senhor de Si sob as circunstâncias mais difíceis. Todas as Suas obras eram realizadas com serena dignidade e desembaraço, por maior que fosse a agitação ao Seu redor. Os aplausos não O ensoberbeciam. Não temia as ameaças de Seus inimigos. Movia-Se no mundo de agitação, de violência e crime como o Sol se move acima das nuvens. As paixões, inquietações e aflições humanas estavam abaixo dEle. Deslizava como o Sol acima de tudo isso. Contudo, não era indiferente aos pesares dos seres humanos. Seu coração sempre se comovia com os sofrimentos e as necessidades de Seus irmãos, como se Ele mesmo fosse a pessoa afligida. Possuía tranqüila alegria interior, uma paz que era serena. Sua vontade sempre era absorvida pela vontade de Seu Pai. Faça-se a Tua vontade, e não a Minha, foram as palavras ouvidas de Seus lábios pálidos e trementes. Mateus 26:42. — Carta 51a, 1874. EDD 275.5