Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, os encontre vigilantes. Lucas 12:37. EDD 317.3
Os que realmente estão convertidos são chamados a realizar uma obra que requer dinheiro e consagração. As obrigações que nos constrangem a colocar nossos nomes no rol da igreja nos tornam responsáveis por trabalhar para Deus até o limite de nossa capacidade. Ele requer serviço não dividido e o pleno devotamento de coração, alma, entendimento e força. Cristo nos conduziu à qualidade de igreja para que Ele possa empregar e absorver todas as nossas capacidades em dedicado serviço pela salvação de outros. Qualquer coisa abaixo disso é oposição à obra. Há somente dois lugares no Universo em que podemos depositar nossos tesouros: no celeiro de Deus ou no de Satanás. E tudo quanto não é dedicado ao serviço de Deus é contado do lado de Satanás e contribui para fortalecer sua causa. EDD 317.4
É desígnio do Senhor que os recursos a nós confiados sejam usados na edificação de Seu reino. Seus bens são entregues aos Seus mordomos, a fim de que sejam aplicados cuidadosamente e Lhe produzam uma renda na salvação de pessoas para a vida eterna. E essas pessoas, por sua vez, tornar-se-ão despenseiros da verdade, cooperando com a grande firma, nos interesses do reino de Deus. EDD 317.5
Onde quer que houver vida nos súditos do reino de Deus, ali haverá aumento e crescimento; há um constante intercâmbio, tomando e distribuindo, recebendo e devolvendo ao Senhor o que Lhe pertence. Deus trabalha com todo crente genuíno, e a luz e a bênção recebidas são despendidas novamente no trabalho realizado pelo crente. E assim, dando do que ele recebeu, é aumentada sua capacidade para receber. Partilhando os dons celestiais, ele dá ensejo a que novas correntes de graça e verdade fluam da fonte viva para a alma. Pertence-lhe maior luz, um acréscimo de conhecimento e bênção. Neste trabalho, que recai sobre todo membro, está a vida e o crescimento da igreja. EDD 318.1
Aquele cuja vida consiste em receber sempre e nunca dar, logo perde a bênção. Se a verdade não flui dele para outros, ele perde sua capacidade para receber. Precisamos partilhar os bens do Céu se queremos ter novas bênçãos. ... Se os homens se tornarem condutos por cujo intermédio a graça de Deus possa fluir para outros, o Senhor abastecerá o conduto. — Manuscrito 139, 1898. EDD 318.2