Então, Me invocareis, e ireis, e orareis a Mim, e Eu vos ouvirei. E buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração. Jeremias 29:12, 13. MCH 15.1
Há duas espécies de oração — a oração da forma e a da fé. A repetição de frases feitas e rotineiras, quando o coração necessita de Deus, é oração formal. ... Devemos ser extremamente cuidadosos em todas as nossas orações para proferirmos os desejos do coração e dizer somente o que pretendemos. Todas as palavras de retórica de que dispomos não equivalem a um único desejo santo. As orações mais eloqüentes não passarão de repetições vãs, se não expressarem os verdadeiros sentimentos do coração. Mas a oração que parte de um coração sincero, quando são expressos os desejos simples do coração, tal como pediríamos um favor a um amigo terrestre, esperando sermos atendidos essa é a oração da fé. O publicano que foi ao templo para orar, é bem o exemplo do crente sincero e devoto. Sentiu ele ser pecador, e sua grande necessidade o levou a proferir o desejo veemente: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador.” ... MCH 15.2
Depois de havermos feito nossas preces, devemos tanto quanto possível atendê-las nós mesmos, e não esperar que Deus faça por nós aquilo que o podemos nós mesmos. O auxílio de Deus é mantido em reserva para todos quantos o pedem. O auxílio divino tem que ser combinado com o esforço, aspiração e energia humanos. Mas não poderemos atingir os anteparos do Céu sem nós mesmos os galgarmos. Não podemos ser sustidos pelas orações de outras pessoas quando nós mesmos negligenciamos a oração; pois Deus não fez semelhante provisão para nós. ... Os traços desagradáveis de nosso caráter não são removidos nem substituídos pelos traços puros e amáveis, sem esforço de nossa parte. ... MCH 15.3
Em nossos esforços para seguir o modelo fornecido por Deus, traçaremos linhas tortas. ... Não obstante não esmoreçamos os esforços. ... O fracasso momentâneo deve levar-nos a apoiar-nos mais fortemente em Cristo. — The Bible Echo, Novembro de 1887. MCH 15.4