As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as Suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a Tua fidelidade. Lamentações 3:22, 23. MCH 306.2
O fiel profeta era diariamente fortalecido para resistir. “Mas o Senhor está comigo como um valente terrível”, ele declarou com fé, “por isso tropeçarão os meus perseguidores, e não prevalecerão; ficarão mui confundidos; como não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua que nunca se esquecerá.” “Cantai ao Senhor, louvai ao Senhor, pois livrou a alma do necessitado da mão dos malfeitores.” Jeremias 20:11, 13. MCH 306.3
As experiências pelas quais Jeremias passou nos dias de sua juventude e também nos posteriores anos de seu ministério, ensinaram-lhe a lição de que “não é do homem o seu caminho nem do homem que caminha o dirigir os seus passos”. Ele aprendeu a orar: “Castiga-me, ó Senhor, mas com medida, não na Tua ira, para que me não reduzas a nada.” Jeremias 10:23, 24. MCH 306.4
Quando chamado a beber o cálice da tribulação ... exclamava: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim. — Profetas e Reis, 420, 421. MCH 307.1
Muitos professos cristãos se demoram demasiadamente na face escura da vida, quando poderiam regozijar-se na brilhante luz do Sol; aborrecem-se quando deveriam andar alegres; falam de provações, quando deveriam proferir louvores pelas ricas bênçãos que desfrutam. Olham às coisas desagradáveis, amontoam desapontamentos, detêm-se a olhar às aflições, e, como conseqüência disso, tornam-se mais descontentes e tristes, quando, se contassem as bênçãos, verificariam serem elas tão numerosas que esqueceriam de mencionar os aborrecimentos. Se cada dia tomassem nota dos favores que lhes são prodigalizados; se conservassem em mente a preciosa lembrança da bondade recebida, quanta ocasião não achariam de render graças e louvores ao Doador de todo o bem. — The Signs of the Times, 12 de Fevereiro de 1885. MCH 307.2