Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda. 2 Timóteo 4:8. MCH 326.1
Antes de entrar na cidade de Deus, o Salvador concede a Seus seguidores os emblemas da vitória, conferindo-lhes as insígnias de Sua condição real. As fileiras esplendentes são dispostas em forma de quadrado aberto ao centro, em redor de seu Rei, que Se ergue majestosamente muito acima dos santos e anjos e de cujo rosto irradia benigno amor a todos. Por toda a hoste inumerável dos resgatados, todos os olhares se acham fixos nEle, todos os olhos contemplam a glória dAquele cujo “parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a Sua figura mais do que a dos filhos dos homens”. Sobre a cabeça dos vencedores, Jesus com Sua própria destra põe a coroa de glória. Para cada um há uma coroa que traz o seu “novo nome” (Apocalipse 2:17), e a inscrição: “Santidade ao Senhor.” Em cada mão são colocadas a palma do vencedor e a harpa resplandecente. Então, ao desferirem as notas os anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirando-lhes suave música em ricos e melodiosos acordes. Indizível arrebatamento faz vibrar todo coração, e toda voz se ergue em grato louvor: “Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glória e poder para todo o sempre.” Apocalipse 1:5, 6. — O Grande Conflito entre Cristo e Satanás, 645, 646. MCH 326.2
Oh, que indizível alegria é ver Aquele a quem amamos — ver em Sua glória Aquele que tanto nos amou que Se deu por nós — contemplar aquelas mãos uma vez traspassadas para nossa redenção se estenderem para nós em bênção e saudação! — The Signs of the Times, 2 de Novembro de 1892. MCH 326.3
Os que se... colocam nas mãos de Deus... verão o Rei em Sua formosura. Contemplar-Lhe-ão a incomparável beleza, e tocarão suas harpas de ouro e encherão os Céus de maravilhosa música e de cânticos ao Cordeiro. — The Review and Herald, 15 de Junho de 1905. MCH 326.4