Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum vício nem culpa. Daniel 6:4. MCH 68.5
Daniel era sujeito às mais fortes tentações que podem assaltar a juventude desta época; contudo foi fiel às instruções religiosas que recebeu no princípio de sua vida. Foi cercado de influências planejadas para subverterem aqueles que vacilassem entre os princípios e a inclinação, mas, não obstante, a Palavra de Deus o apresenta como um caráter sem defeito. Daniel não ousou confiar em seu poder moral. ... Ele procurou viver em paz com todos, enquanto era inflexível como o altaneiro cedro, sempre que um princípio estivesse envolvido. Em tudo quanto não entrava em choque com seu concerto para com Deus, era atencioso e obediente aos que sobre ele tinham autoridade. ... MCH 68.6
Na experiência de Daniel e de seus companheiros, temos um exemplo de vitória dos princípios contra a tentação de condescender com o apetite. Isto nos mostra que, mediante os princípios religiosos, os jovens podem alcançar a vitória sobre a concupiscência da carne, permanecendo fiéis às exigências divinas. ... Que teria acontecido se Daniel e seus companheiros tivessem cedido diante daquelas autoridades pagãs e houvessem condescendido, ante a pressão que lhes fora feita então, comendo e bebendo como costumavam fazer os babilônios? Esse simples passo de afastamento dos princípios teria ofuscado a noção que tinham da razão e enfraquecido a repulsa que sentiam pelo mal. A condescendência com apetite teria acarretado o sacrifício do vigor físico, a agudez do intelecto e a força espiritual. Um passo errado teria, provavelmente, levado a outros, até que sua ligação com o Céu fosse interceptada, e eles seriam derrotados pela tentação. — The Signs of the Times, 28 de Setembro de 1862. MCH 68.7