E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E Eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Mateus 6:28, 29. NLC 115.1
As roupagens reais do maior rei que já ocupou um trono terrestre não se podem comparar, em seu esplendor artificial, com a imácula beleza dos lírios, modelados pela mão divina. Este é um exemplo da estimativa que o Criador de tudo quanto há de belo, confere ao artificial, em comparação com o natural. NLC 115.2
Deus nos concedeu esses objetos de beleza como expressão de Seu amor, para que obtivéssemos correta visão de Seu caráter. Não devemos adorar as coisas da natureza, mas nelas devemos soletrar o amor de Deus. A natureza é um livro aberto, de cujo estudo podemos alcançar um conhecimento do Criador, e ser atraídos a Ele pelos objetos de uso e beleza que proveu com mão tão pródiga, a fim de nos tornar felizes. NLC 115.3
“Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?” Mateus 6:30, 31. Muito cuidado e ansiedade desnecessários se sentem acerca de nosso futuro, concernente ao que havemos de comer e beber, e com que nos havemos de vestir. O trabalho e a inquietação quanto ao desnecessário ostentar do vestuário causa muita canseira e infelicidade, e abrevia nossa vida. Nosso Salvador deseja não somente que distingamos o amor de Deus demonstrado nas lindas flores que nos cercam, mas também que delas aprendamos lições de simplicidade e de perfeita fé e confiança em nosso Pai celestial. NLC 115.4
Se Deus Se interessa em fazer tão lindas essas coisas inanimadas, que de um dia para outro são cortadas e perecem, quanto mais cuidadoso não será Ele em suprir o necessário a Seus filhos obedientes, cuja vida pode ser duradoura como a eternidade! Quão de pronto lhes dará Ele o adorno de Sua graça, a força da sabedoria, o ornamento de um espírito manso e quieto! O amor de Deus ao homem é incompreensível, vasto como o mundo, alto como o Céu e perdurável como a eternidade. — The Sanitarium Patients at Goguac Lake; the Address by Mr White, 16, 17 (1878). NLC 115.5