O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao marido. 1 Coríntios 7:3. NLC 211.1
Marido e mulher devem ter como privilégio e dever, reservar para a intimidade da sociedade mútua a troca de sinais de amor entre si. Pois conquanto a manifestação de amor mútuo seja correta quando no lugar devido, pode produzir dano tanto aos casados como aos solteiros. Existem pessoas de caráter e mentalidade inteiramente diverso, e de diferente educação e preparo, que se amam justamente tão dedicada e saudavelmente como os que se educam no sentido de manifestar francamente suas afeições; e há perigo de que, por contraste, essas pessoas mais reservadas sejam julgadas mal, e sofram desvantagem. NLC 211.2
Embora a esposa deva apoiar-se no marido com respeito e acatamento, pode ela, de modo saudável, manifestar sua forte afeição e confiança para com o homem que escolheu como companheiro vitalício. ... NLC 211.3
É alto privilégio e solene dever dos cristãos, tornarem-se mutuamente felizes em sua vida matrimonial; há, porém, positivo perigo em se tornarem inteiramente absortos em si mesmos, derramando mutuamente toda a opulência de seus afetos, e ficarem por demais satisfeitos com essa vida. Tudo isso cheira a egoísmo. Em vez de encerrarem-se em seu amor e simpatia mútuos, devem prevalecer-se de todas as oportunidades de contribuir para o bem dos outros, distribuindo a abundância de sua afeição, em atos de puro e santificado amor pelas pessoas que à vista de Deus são justamente tão preciosas como eles mesmos, visto como foram compradas pelo infinito sacrifício de Seu filho unigênito. Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de estima, seriam para muitos em luta e solidão qual copo de água fria a um ser sedento. Uma palavra de simpatia, um ato de bondade, levantariam cargas que fazem arcar ombros alheios. E palavras de conselho, admoestação, advertência provindas de um coração santificado pelo amor, são justamente tão necessárias como uma efusão de sentimentos de afeto e expressões de estima. Cada palavra ou gesto de desinteressada bondade, dirigidos a pessoas com quem somos levados em contato, são expressão do amor que Jesus manifestou por toda a família humana. — Carta 76, 1894. NLC 211.4