Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra. Mateus 5:5. NLC 241.1
A mansidão é um precioso atributo cristão. A mansidão e humildade de Cristo só se aprendem sob o jugo de Cristo. ... Esse jugo significa inteira submissão. NLC 241.2
O universo celestial vê a ausência da mansidão e humildade de coração. A exaltação própria, a sensação de elevada importância, torna o instrumento humano tão grande em sua estima que ele julga não ter necessidade de um Salvador, nenhuma necessidade de usar o jugo de Cristo. Mas o convite a todos é: “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.” Mateus 11:29. NLC 241.3
O poder de Deus está à espera de que o peçamos. ... O puro poder espiritual é novo cada manhã e renovado cada noite. Ergue os homens acima da ambição mundana e expele do coração todo o egoísmo. ... NLC 241.4
O egoísmo e a cobiça têm estragado muitas vidas. ... Os que contemplam a Jesus perdem de vista o próprio eu. Pelos olhos da fé contemplam Aquele que é invisível. Vêem o Rei em Sua formosura, e a terra distante. Praticam a economia, e revelam justiça e eqüidade, mortificando o próprio eu em vez de exaltá-lo. ... NLC 241.5
A submissão que Cristo requer, a renúncia da vontade, que admite a verdade em seu poder de santificar, que treme à palavra do Senhor, são produzidas pela atuação do Espírito Santo. Tem de haver uma transformação de todo o ser, coração, alma e caráter. ... Unicamente junto ao altar do sacrifício, e da mão de Deus, pode o homem egoísta, ganancioso, receber a tocha celestial que revela sua incompetência e o leva a submeter-se ao jugo de Cristo e aprender Sua mansidão e humildade. NLC 242.1
Como discípulos precisamos encontrar-nos com Deus no lugar designado. Então Cristo nos põe sob o comando do Espírito, que nos guiará em toda a verdade, colocando em submissão a Cristo nossa importância. Ele toma as coisas de Cristo, provindas de Seus lábios, e as transmite com vivo poder ao que é obediente. Assim podemos ter um conceito perfeito do Autor da verdade. — Manuscrito 94, 1899. NLC 242.2