O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Salmos 92:12. NLC 245.2
Vede o cansado viajante arrastando-se através da cálida areia do deserto, sem nenhum abrigo a protegê-lo dos raios do sol tropical. Acaba-se-lhe o suprimento de água e ele nada mais tem com que mitigar a sede ardente. Incha-se-lhe a língua; ele cambaleia qual um bêbado. Visões do lar e dos amigos atravessam-lhe o espírito, e ele vê-se pronto a perecer. Súbito discerne, à distância, erguendo-se da seca expansão arenosa, uma palmeira, verde e luxuriante. A esperança renova-lhe o espírito; prossegue, sabendo que aquilo que proporciona vigor e frescura à palmeira há de refrigerar-lhe o sangue febril e restaurar-lhe a vida. NLC 245.3
Como a palmeira no deserto é guia e consolação ao viajante desfalecido, assim deve ser o cristão para o mundo. Deve ele guiar às águas vivas os cansados, tomados de inquietação e prestes a perecer no deserto do pecado. Deve indicar aos semelhantes Aquele que faz a todos o convite: “Se alguém tem sede, que venha a Mim e beba.” João 7:37. NLC 245.4
Pode o céu ser de bronze, a areia ardente castigar as raízes das palmeiras, amontoando-se-lhe em volta do tronco. Entretanto a palmeira continua viva, luxuriante e vigorosa. Removei a areia, e descobrireis o segredo de sua vitalidade; as raízes aprofundam-se até a ocultos veios de água no interior da terra. NLC 246.1
Assim é que se dá com o cristão. Sua vida está escondida com Cristo em Deus. Jesus é para ele uma fonte de água, que salta para a vida eterna. Sua fé, como as pequenas raízes da palmeira, penetra até além das coisas visíveis, tirando vida da Fonte da vida. E em meio a toda a corrupção do mundo é ele verdadeiro e leal a Deus. Circunda-o a doce influência da justiça de Cristo. Sua influência enobrece e abençoa. ... NLC 246.2
A face dos homens e mulheres que andam e trabalham com Deus, exprime a paz do Céu. Eles se acham circundados da atmosfera do Céu. Para estes já começou o reino de Deus. Possuem o regozijo de Cristo, a alegria de ser uma bênção à humanidade. Têm a honra de ser aceitos para uso do Mestre; são encarregados de fazer a Sua obra, em Seu nome. — The Southern Watchman, 5 de Maio de 1908. NLC 246.3