Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem. Salmos 17:5. NLC 264.3
Em nosso tempo, mais do que nunca, os caminhos da vida são assediados de perigos para cuja descrição não encontro linguagem. Num único desvio do caminho do princípio santificado, Satanás alcança vantagem, e prossegue adiante e sempre adiante, mais e mais longe da justiça e da verdade. ... NLC 264.4
Para nenhuma pessoa viva, jovem ou idosa, há segurança contra as tentações de Satanás, e os que preferem ligar-se a homens profanos se embeberão de seu espírito e produzirão fruto semelhante. A única segurança para qualquer de nós está em andarmos humildemente diante de Deus, em ir aonde o Mestre indica o caminho. Há sempre segurança e proteção em obedecer a um “assim diz o Senhor”. ... NLC 264.5
Precisamos orar sem cessar. Dilate-se o coração em busca de Deus. Desabafe-se o coração em oração diária, a cada hora, crendo, confiando, apegando-se à promessa, dizendo como Jacó: “Não Te deixarei ir, se me não abençoares.” Gênesis 32:26. “Dirige os meus passos nos Teus caminhos”, ó Deus, “para que as minhas pegadas não vacilem” (Salmos 17:5), caindo nas covas que os homens cavaram para meus pés. NLC 264.6
A remoção de uma só salvaguarda da consciência, o deixar de fazer justamente aquilo que o Senhor designou, um só passo no caminho de um princípio errado, muitas vezes leva a uma completa mudança da vida e dos atos. ... Só estamos seguros em seguir o caminho em que Cristo dirige. O caminho se tornará mais claro, mais e mais iluminado, até ser dia perfeito. NLC 265.1
O interesse do homem deve ser trabalhar em cooperação com Deus. Sozinho, seus pés resvalarão, mesmo no caminho que pareça mais seguro. Não podemos andar com segurança um só passo, seguindo a simples sabedoria humana. Se quisermos andar sem temor, devemos certificar-nos de que a mão de Jesus Cristo segure firmemente a nossa. E isto só podemos saber examinando a Palavra do Deus vivo. ... NLC 265.2
Deus deseja que os homens tenham a intuição de que dependem dEle, e que confiem naquela Mão capaz de salvar perfeitamente, naquele coração que palpita em resposta aos apelos da humanidade sofredora. Não devemos confiar no homem, nem fazer da carne nosso braço. Nossa confiança deve ser posta naquela Mão cálida de vida, e num coração que pulsa por amor dos desajudados. — Carta 71, 1898. NLC 265.3