Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Marcos 10:24, 25. NLC 309.3
É plano divino que as riquezas sejam usadas devidamente, distribuídas de modo a serem uma bênção aos necessitados, e para promover a causa de Deus. Se os homens amam as riquezas mais do que amam aos semelhantes, ou mais do que amam a Deus ou as verdades da Sua Palavra, se têm o coração preso às riquezas, não poderão então ter a vida eterna. ... Aqui as criaturas são provadas; e, como o jovem rico, muitos se afastam, tristes, porque não podem levar suas riquezas e tesouros para o Céu. ... NLC 309.4
“Para Deus todas as coisas são possíveis.” Marcos 10:27. ... A verdade, incutida no coração pelo Espírito de Deus, expulsará o amor das riquezas. O amor de Jesus e amor do dinheiro não podem habitar no mesmo coração. O amor de Deus ultrapassa tanto o amor do dinheiro que o possuidor rompe com as riquezas e transfere suas afeições para Deus. Pelo amor é ele então levado a ministrar às necessidades dos pobres e ajudar a causa de Deus. É seu maior prazer dispor da devida maneira os bens de seu Senhor. Considera tudo que tem como não lhe pertencendo, e desobriga-se fielmente de seus deveres, como mordomo de Deus que é. ... Deste modo é possível entrar o rico no reino de Deus. ... NLC 310.1
Alguns dão de sua abundância, e no entanto não lhes faz falta. Não praticam abnegação pela causa de Cristo. Dão liberalmente e de coração, mas ainda têm tudo que o coração possa desejar. Deus o considera. A ação e o motivo são estritamente notados por Ele, e não perderão sua recompensa. Mas os que têm menos recursos não devem desculpar-se por não poderem fazer tanto como alguns outros. Fazei o que puderdes. Negai-vos algum artigo sem o qual podeis passar, e fazei sacrifício pela causa de Deus. Como a viúva pobre, lançai vossas duas moedinhas. Na realidade dareis mais do que todos os que deram de sua abundância; e experimentareis quão doce é negar-se a si mesmo, dar aos necessitados, fazer sacrifício pela verdade, e acumular tesouros no Céu. — The Review and Herald, 16 de Setembro de 1884. NLC 310.2