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Guardados do mal, 31 de Outubro NLC 320

Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. João 17:15. NLC 320.1

Aqueles cuja atividade lhes torna necessário entrar em contato com homens do mundo, devem estar constantemente em guarda, mantendo estrita vigilância sobre si mesmos, e orando sempre, para que o inimigo não os apanhe despercebidos. Aqueles dos Seus seguidores que por necessidade são obrigados a tratar com pessoas do mundo, Deus concede graça, de acordo com suas necessidades. Se estiverem sempre em guarda, ser-lhes-á dada sabedoria especial quando forem obrigados a estar em companhia dos que não respeitam ao Senhor Jesus Cristo. Cada uma de suas transações deve revelar o fato de serem cristãos. Devem ser bondosos e corteses em tudo que dizem e fazem, mostrando que estão sob controle e disciplina de Deus, que estão servindo ao Senhor Jesus Cristo. NLC 320.2

Os seguidores de Cristo devem separar-se do mundo, nos princípios e interesses; não devem, porém, isolar-se do mundo. “Assim como Tu Me enviaste ao mundo”, disse Cristo, “também Eu os enviei ao mundo.” João 17:18. “Vós sois a luz do mundo.” Mateus 5:14. Não devemos afastar-nos do mundo para escaparmos da perseguição. Devemos habitar entre os homens, para que o perfume do amor divino seja como o sal, a preservar da corrupção o mundo. NLC 320.3

Os corações que respondem à influência do Espírito Santo são os condutos pelos quais fluem as bênçãos divinas. Fossem removidos da Terra os que servem a Deus, e Seu Espírito retirado dentre os homens, e a Terra ficaria entregue à ruína e destruição. Embora os ímpios não o saibam, devem eles até mesmo as bênçãos desta vida à presença, neste mundo, do povo de Deus, a quem eles desprezam e oprimem. ... Seguir as instruções de Cristo traz a santificação do Espírito Santo, e isto habilita os homens e mulheres a revelar, no espírito e na palavra e ações, a fragrância e a salvadora graça da verdade. ... NLC 320.4

Os que obedecem à Palavra de Deus, e dia a dia recebem instrução de Cristo, trazem a marca dos princípios celestiais. Deles procede uma elevada e santa influência. Uma atmosfera edificante lhes circunda a alma. Os puros, santos e elevados princípios que eles seguem, habilitam-nos a dar um testemunho vivo do poder da graça divina. — The Review and Herald, 27 de Julho de 1905. NLC 320.5