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Amizade com Jesus, 23 de Maio AV 144

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. João 15:14. AV 144.2

O caráter e o controle de vida de um cristão acham-se em significativo contraste com os dos mundanos. O cristão não pode encontrar prazer nos divertimentos e nas várias cenas de exuberante alegria do mundo. Mais altas e santas atrações lhe prendem o afeto. Os cristãos mostrarão que são amigos de Deus mediante sua obediência. “Vós sereis Meus amigos”, diz Cristo, “se fizerdes o que Eu vos mando. ... Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes Eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece.” João 15:14, 19. AV 144.3

Cristo é vossa rocha e vossa fortaleza. Para Seu nome fogem os justos e estão em segurança. ... A justiça e excelência de Suas reivindicações não são compreendidas pelo mundo, que olha a religião de Cristo como um jugo de servidão, uma entrega de sua liberdade. Cada preceito de Deus é uma ordem para tornar-nos sábios, ricos e nobres mediante a união de nossa fraca força com o poder do Infinito. Seguindo as pegadas de Cristo, não necessitamos nunca de corar, pois nossa consciência não nos reprova nunca. Seu serviço é sempre razoável. Sua obra sempre honrosa e gloriosa. Nossos amigos que desejam que escolhamos os prazeres do mundo e nos conformemos com os seus costumes, que nos consideram obstinados, não podem ter sobre nós direitos que se comparem com os direitos de Cristo. ... AV 144.4

O valor do homem tal como Deus o estima, é por sua união com Cristo; pois Deus é o único Ser capaz de elevar o homem na escala do valor moral pela justiça de Cristo. A honra e a grandeza mundanas valem simplesmente aquilo que o Criador do homem lhes atribuem. Sua sabedoria é loucura, fraqueza a sua força. AV 144.5

Demos valor àquilo que Deus estima. A verdadeira elevação de caráter só se encontra por meio de Cristo. Nosso Salvador credita Sua justiça ao homem que Lhe submete as mais santas afeições de seu coração. Nosso valor é proporcional ao nosso concerto com Deus. — Carta 9, 1873. AV 145.1