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“Sistema de legítima cortesia”, 19 de Agosto AV 233

Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Efésios 4:32. AV 233.5

Precisamos dar a melhor interpretação à conduta duvidosa de outros. ... Se sempre estamos suspeitando mal, estamos em risco de criar o que nos permitimos suspeitar. ... Não podemos passar sem que por vezes nossos sentimentos se magoem e nosso temperamento seja provado, mas como cristãos podemos ser justo tão pacientes, sofredores, humildes e mansos como desejamos que os outros sejam. Oh, quantos milhares de ações e feitos de bondade que recebemos... nos passam da memória como o orvalho desaparece ante o Sol, ao passo que as ofensas imaginárias ou reais deixam uma impressão quase impossível de apagar-se! O melhor exemplo a dar aos outros é sermos nós mesmos justos, e depois, deixemo-nos a nós mesmos, nossa reputação com Deus, e não mostremos grande ansiedade de justificar toda impressão errônea e apresentar nosso caso num aspecto favorável. ... AV 233.6

A negligência em cultivar terna consideração e tolerância uns pelos outros, tem causado dissensões, desconfianças, censuras e desunião geral. Deus nos convida a esforçar-nos para atender à oração de Cristo, de que Seus discípulos sejam um assim como Ele é um com o Pai. ... É o trabalho especial de Satanás ocasionar dissensão, ... para que o mundo seja privado do mais poderoso testemunho que os cristãos podem dar, de que Deus mandou Seu Filho para pôr em harmonia espíritos turbulentos, orgulhosos, invejosos, ciumentos, fanáticos. ... AV 234.1

A verdade de Deus não se destina meramente a tratar erros e vícios. ... A verdade destina-se a santificar o que a recebe, afeiçoar e moldar o homem inteiro, externa bem como internamente, abatendo o orgulho e dispondo o coração a ser bom e amável e condescendente. Sim, a religião de Cristo é um sistema da mais genuína polidez, e seus triunfos são completos quando o mundo pode olhar a um povo que professa piedade como característica principal, crentes mostrando habitual brandura de sentimentos, e bondade na conduta e sincera consideração pela reputação uns dos outros. — Carta 25, 1870. AV 234.2