Go to full page →

Cristo oferece a paz, 18 de Novembro AV 326

Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27. AV 326.1

Pouco antes de Sua crucifixão, Cristo legou a Seus discípulos uma herança de paz. ... Esta paz não é aquela que vem mediante conformação com o mundo. É mais uma paz interior, que paz externa. Exteriormente haverá guerras e combates, pela oposição de inimigos confessos, e frieza e suspeitas dos que pretendem ser amigos. A paz de Cristo não se destina a banir divisões, mas a persistir em meio de luta e divisão. AV 326.2

Se bem que Ele usasse o título de Príncipe da Paz, Cristo disse de Si mesmo: “Não cuideis que vim trazer a paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada”. Mateus 10:34. ... O Príncipe da Paz, era não obstante a causa de divisões. — The Review and Herald, 16 de Janeiro de 1900. AV 326.3

Todos quantos recusam Seu infinito amor verão no cristianismo uma espada, um perturbador de sua paz. ... AV 326.4

Será impossível a quem quer que seja tornar-se verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, sem se distinguir da multidão de incrédulos. Caso o mundo aceitasse Cristo, então não haveria espada ou dissensão; pois todos seriam discípulos de Jesus e viveriam em comunhão uns com os outros, e sua união não seria interrompida. Mas assim não é. Aqui e ali um indivíduo, membro de uma família, é fiel às convicções de sua consciência, e compelido a ficar sozinho. ... Torna-se distinta a linha de demarcação. Uns se firmam na Palavra de Deus, os outros nas tradições e dizeres dos homens. ... AV 326.5

A paz dada por Cristo a Seus discípulos, e pela qual oramos, é a paz que nasce da verdade, uma paz que não deve ser extinta por causa de divisões. Externamente pode haver guerras e conflitos, ciúmes, invejas, ódios e contendas; mas a paz de Cristo não é aquela que o mundo dá ou arrebata. — The Review and Herald, 24 de Julho de 1894. AV 326.6