Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida. Romanos 5:10. CD 24.1
A cruz se acha revestida de uma virtude que a linguagem não pode exprimir. O sacrifício de Cristo em favor da humanidade envergonha os mesquinhos esforços que fazemos, os métodos que empregamos para aproximar-nos da humanidade e para erguê-la, para ajudar os pecadores, homens e mulheres a encontrarem a Jesus. CD 24.2
O trabalho dos filhos e filhas de Deus deve ser de natureza diferente da que tem sido manifestada por grande número. Se amam a Jesus, terão ampliadas idéias do amor expresso para com o homem caído, o qual exigiu a providência de tão dispendiosa oferta para salvar a humanidade. Nosso Salvador pede a cooperação de todo filho e filha de Adão que se haja tornado um filho de Deus. ... Nosso Salvador declara que trouxe do Céu a vida eterna, como um dom. Ele devia ser levantado na cruz do Calvário a fim de a todos atrair a Si. Como trataremos então a comprada herança de Cristo? Deve ser-lhes mostrada brandura, apreciação, bondade, simpatia e amor. Então podemos trabalhar para ajudar-nos e beneficiar-nos uns aos outros. Temos nesta obra mais que uma fraternidade humana. É-nos dado o companheirismo dos anjos. Eles cooperam conosco na obra de esclarecer a elevados e humildes. CD 24.3
Havendo-Se empenhado nesta obra, a surpreendente obra de nossa redenção, Cristo deliberou em concílio com o Pai, nada poupar, por custoso que fosse, não reter coisa alguma, por mais elevada que fosse sua avaliação, para livrar o pobre pecador. Ele daria o Céu inteiro a essa obra de salvação, de restaurar a imagem moral de Deus no homem. ... Ser filho de Deus é ser um com Cristo e beneficiar as pessoas a perecer em seus pecados. Cumpre-nos comunicar-lhes o que Cristo nos comunicou a nós mesmos. — Carta 10, 1897. CD 24.4