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Há um caminho seguro, 14 de Maio OA 155

Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não Me tens conhecido? Quem Me vê a Mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? João 14:9. OA 155.1

Há um mundo para ser advertido e todo esforço deve ser feito agora para exaltar a verdade. ... O grande Mestre possuía uma descrição completa da verdade. Em linguagem simples Ele tornava claro a Seus discípulos o caminho ao Céu, e os infindáveis temas do poder divino. A questão da essência de Deus era um assunto sobre o qual Ele mantinha uma sábia reserva, pois seus emaranhados e especificações levariam a conhecimento que não poderia ser suportado sem confusão por mentes não santificadas. Com respeito a Deus e com respeito a Sua personalidade, o Senhor Jesus declarou: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não Me tens conhecido? Quem Me vê a Mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:9. Cristo era a expressa imagem da pessoa de Seu Pai. OA 155.2

O caminho aberto, o caminho seguro de andar segundo Seus mandamentos é um caminho do qual não há afastamento seguro. E quando os homens seguem suas próprias teorias humanas revestidas de suaves e fascinantes representações, preparam uma armadilha para apanhar as pessoas. Em lugar de dedicar vossas faculdades a formar teorias, Cristo vos deu uma obra a fazer. Sua comissão é: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” Mateus 28:19. OA 155.3

Antes que os discípulos alcancem o limiar, deve haver a impressão do nome sagrado, batizando os crentes no nome do poder tríplice do mundo celestial. A mente humana é impressionada nessa cerimônia, o início da vida cristã. Significa muito. A obra de salvação não é uma questão de pouca monta, mas tão vasta que as mais elevadas autoridades são submetidas pela expressa fé do instrumento humano. OA 155.4

O Pai, o Filho, e o Espírito Santo, a eterna Divindade, estão envolvidos na ação requerida para assegurar ao instrumento humano que todo o Céu está em união para contribuir no exercício das faculdades humanas em alcançar e reforçar a plenitude dos poderes tríplices e em unir-se na grande obra designada, ligando os poderes celestiais com o humano para que o homem se torne, mediante eficiência celeste, participante da natureza divina e coobreiro de Cristo. OA 156.1

A capacidade humana pode multiplicar-se mediante a ligação dos instrumentos humanos com as agências divinas. Unidas com os poderes celestes, as capacidades humanas aumentam segundo aquela fé que opera pelo amor e purifica, santifica, e enobrece o homem inteiro. — Manuscrito 45, 1904. OA 156.2