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Nenhum atalho ao paraíso, 23 de Outubro OA 344

Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a Minha palavra e não negaste o Meu nome. Apocalipse 3:8. OA 344.1

Não existe um atalho para o Paraíso restaurado. A mensagem dada ao homem para estes últimos dias não deve misturar-se com invenções humanas. Não devemos apoiar-nos nas práticas de legisladores humanos. Devemos ser indivíduos humildes em oração, não agindo como aqueles que estão cegados pelos agentes satânicos. ... OA 344.2

A maior luz e bênção que Deus nos tem concedido não é uma segurança contra a transgressão e apostasia nestes últimos dias. Aqueles a quem Deus tem exaltado a elevadas posições de confiança podem volver-se da luz celestial para a sabedoria humana. Então sua luz se transformará em trevas, as capacidades concedidas por Deus serão como um ardil, e seu caráter uma ofensa a Deus. OA 344.3

Deus não será enganado. Um afastamento dEle tem sido e sempre será seguido por seus seguros resultados. A prática de atos que desagradam a vontade de Deus, a menos que sejam objeto de decidido arrependimento e perdão, em vez de se buscar justificá-los, levam o malfeitor ao engano, passo a passo, até que muitos pecados são cometidos sem levar em conta a punição. Todos quantos queriam ter um caráter que os torne coobreiros de Deus e receber a aprovação divina devem separar-se dos inimigos de Deus, e manter a verdade que Cristo confiou a João [o Revelador] para que transmitisse ao mundo. ... OA 344.4

A revelação de Cristo a João é uma mensagem maravilhosa, ... exaltada e solene. A apresentação desta mensagem com decidida ênfase requer todos os talentos e capacidades que Deus concedeu aos homens. Quando João a recebeu, foi influenciado pelo Espírito Santo. ... OA 344.5

Aqueles que alegam ser discípulos de Cristo, muitas vezes expressam dureza de coração e cegueira mental, porque não decidem praticar a vontade do Senhor em lugar da sua. Motivos egoístas se introduzem e tomam posse da mente e caráter, e em sua auto-confiança presumem que seu próprio caminho está repleto de sabedoria. Não estão interessados em seguir os caminhos e palavras de Deus. As circunstâncias, dizem, alteram os casos. Admitem práticas mundanas e são tentados e desviados. Atuaram segundo seus próprios desejos não santificados, preparando caminhos tortuosos para que seus pés e os de outros os trilhassem. O coxo e o fraco supõem estar sendo conduzidos por Deus, e portanto acreditam que seu julgamento deve estar certo. Assim, muitos seguem por trilhos falsos, não estabelecidos para que neles caminhem os redimidos do Senhor. — Manuscrito 139, 1903. OA 344.6