Go to full page →

Oração e prática, unidas, 8 de Janeiro OA 10

Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer. João 15:5. OA 10.1

Maravilhosas oportunidades estão abertas perante o agente humano para compreender as insondáveis riquezas da sabedoria de Deus. Nessa obra, que nada menos do que o poder divino pode realizar, nada pode ser aperfeiçoado sem a cooperação do agente humano. Então o divino e o humano estão fundidos, como na vida do Filho de Deus. ... Nenhum encorajamento é oferecido ao insubordinado ou presunçoso. A vangloriosa exaltação própria é uma ofensa a Deus. A confiança própria, fruto de um coração contrito, será uma bênção de Deus. ... OA 10.2

O cristão sincero, em sua [aceitação] de graça, sente que seu êxito é inteiramente dependente de Cristo. Aí está a Fonte de energia divina. Ele não apresenta qualquer reivindicação fundamentada em seu próprio mérito; não possui fidelidade para apresentar ao Céu. Sente suas próprias fraquezas e ineficiência e está convencido de que deve ter o caráter transformado. A renúncia própria e a humildade revelam que a alma tem contemplado a Jesus. O coração tornado penitente pelo Espírito de Cristo agirá por princípio. É um participante da natureza divina. ... Em seu caminhar diário e em sua conversação ele representa o caráter de Cristo. ... OA 10.3

Qual será o proveito de acolher orgulho espiritual e orar por humildade? Que proveito há em buscar ansiosamente a amizade e aplauso do mundo, e orar por afeições celestiais? Que proveito há em empenhar-nos em temperamento passional e proferir palavras ímpias e depois rogar pela mansidão de Cristo? Isso não é vigiar em oração. Na falta daquela fé que opera por amor e purifica a alma jaz o segredo das orações não respondidas. ... OA 10.4

Alguns que professam ser cristãos carecem de uma conversão genuína. Desejam ser aceitos por Deus; oram de uma forma casual para serem aceitos, e a despeito de seu desejo por ganho, seu mundanismo e egoísmo, seu roubo do que é de Deus, afastam-se dEle. A maldição divina pende sobre eles por seu egoísmo e prazeres mundanos. Suas orações serão totalmente inúteis a menos que aceitem as condições especificadas na Palavra de Deus. ... OA 10.5

A experiência incerta de muitos professos cristãos — pecando e se arrependendo e continuando na mesma condição espiritual sem crescimento — é resultado de mundanismo e de uma vida não santificada. A graça salvadora de Cristo é designada para a vida diária. Cristo não veio para salvar o homem em seus pecados, mas de seus pecados. Os princípios da verdade, habitando no coração, santificarão a vida. — Manuscrito 35, 1893. OA 11.1