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Mais tarde usado por ele em seus ensinos OC 28

O grande Ensinador levou Seus ouvintes em contato com a natureza, para que pudessem ouvir a voz que fala em todas as coisas criadas; e, abrandando-se-lhes o coração e tornando-se-lhes impressionável a mente, auxiliava-os a interpretar o ensino espiritual das cenas sobre as quais repousavam seus olhos. As parábolas, por meio das quais gostava de ensinar lições de verdade, mostram quão aberto era o Seu espírito às influências da natureza, e como Ele Se deleitava em tirar ensinos espirituais do ambiente da vida diária. OC 28.4

Os pássaros no ar, os lírios do campo, o semeador e a semente, o pastor e as ovelhas — eis com que Cristo ilustrou verdades imortais. Ele tirou também ilustrações dos acontecimentos da vida, e fatos da experiência particular aos ouvintes: o fermento, o tesouro escondido, a pérola, a rede de pescar, a moeda perdida, o filho pródigo, a casa sobre a rocha e sobre a areia. Em Seus ensinos, havia algo para interessar a todo espírito, para apelar a todo coração. Assim, a lida diária, em vez de ser mera rotina de labutas, despojada de pensamentos elevados, iluminava-se e erguia-se pelas constantes lembranças de coisas espirituais e invisíveis. OC 28.5

Dessa maneira devemos ensinar. Que aprendam as crianças a ver na natureza uma expressão do amor e da sabedoria de Deus; que o pensamento a respeito dEle se entrelace com pássaros, flores e árvores; que todas as coisas visíveis se tornem para elas os intérpretes do invisível, e todos os acontecimentos da vida sejam os meios para o ensino divino! OC 28.6

Aprendendo assim a estudar as lições que há em todas as coisas criadas, e em todas as experiências da vida, mostrai-lhes que as mesmas leis que dirigem as coisas na natureza e os fatos da vida são as que nos governam; que foram dadas para o nosso bem, e que unicamente na obediência às mesmas podemos encontrar a verdadeira felicidade e êxito. — Educação, 102, 103. OC 28.7