Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. Mateus 5:48. PC 126.2
Cristo nos apresenta a mais alta perfeição de caráter cristão que devemos ter em mira através da existência. ... Quanto a essa perfeição, Paulo escreve: “Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. ... Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus ...” Filipenses 3:12-15. PC 126.3
Como podemos nós alcançar a perfeição especificada por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo — nosso Grande Mestre? Podemos nós satisfazer-Lhe as reivindicações, e atingir tão elevada norma? Podemos, sim, do contrário Cristo não nos haveria ordenado assim fazer. Ele é nossa justiça. Em Sua humanidade, foi adiante de nós, e operou por nós a perfeição de caráter. Devemos ter nEle a fé que opera por amor e purifica o coração. A perfeição de caráter baseia-se no que Cristo é para nós. Se confiamos continuamente nos méritos de nosso Salvador, e andamos em Seus passos, seremos semelhantes a Ele, puros e incontaminados. PC 126.4
Nosso Salvador não requer impossibilidades de pessoa alguma. Ele não espera de Seus discípulos coisa alguma para cuja realização não esteja disposto a conceder-lhes graça e força. Não os chamaria a ser perfeitos, caso não dispusesse de toda perfeição e graça para conceder àqueles a quem conferisse tão alto e santo privilégio. Garantiu-nos que está mais disposto a dar o Espírito Santo aos que O pedem, do que os pais a darem boas dádivas a seus filhos. PC 126.5
Nossa obra é esforçar-nos para atingir, em nossa esfera, a perfeição que Cristo atingiu em todos os aspectos do caráter. Ele é nosso exemplo. Devemos esforçar-nos para honrar a Deus no caráter. Faltando dia a dia tanto no que respeita às exigências do Senhor, estamos pondo em perigo a nossa salvação. Necessitamos compreender e apreciar o privilégio que Cristo nos concedeu, e mostrar determinação de alcançar a mais elevada norma. Importa sermos de todo dependentes do poder que Ele nos prometeu. — Manuscrito 148, 1902. PC 127.1