Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu, Senhor, já a conheces toda. Salmos 139:4. PC 134.2
A toda hora do dia devemos compreender que o Senhor está perto, que vê tudo quanto fazemos, ouve cada palavra que proferimos. ... Palavras vulgares, terrenas, destituídas de espírito cristão, podem ser representadas por “fogo estranho” (Levítico 10:1), e com isto Deus nada tem que fazer. O riso alto, estrepitoso, é uma negação da presença de Deus na vida; pois indica não estar a verdade regendo o coração. ... Por nossas palavras vãs e exemplo não cristão, desonramos a Deus e pomos em risco não somente nossa salvação, mas também a daqueles com quem nos associamos. PC 134.3
O exemplo dado por Cristo ao mundo veda toda leveza e vulgaridade; e se a vida se torna fragrante pela graça de Deus, não aparecerão tais elementos. Uma genuína alegria, uma influência enobrecedora, fluirão de todos quantos amam a Deus e guardam Seus mandamentos. E isto leva consigo um poder convincente, de molde a converter. “Operai a vossa salvação com temor e tremor (Filipenses 2:12), diz o apóstolo. Por que com temor e tremor? — Para que de maneira alguma representeis mal vossa santa fé pela leviandade, pela futilidade, pelos gracejos e zombarias, dando assim aos outros a impressão de que a verdade que professais não possui influência santificadora sobre o caráter. — The Youth’s Instructor, 14 de Julho de 1893. PC 134.4
Como seguidores de Cristo, nossas palavras devem ser um auxílio e encorajamento a outros na vida cristã. Muito mais do que fazemos precisamos falar dos preciosos capítulos de nossa experiência. É bom falarmos da misericórdia e longanimidade de Deus, e da incomparável profundeza do amor do Salvador. Nossas palavras devem ser expressões de louvor e ações de graças. Se o coração e a mente estiverem cheios do amor de Deus, isso será revelado na conversação. ... Grandes pensamentos, aspirações nobres, percepção clara da verdade, propósitos liberais, anelos de piedade e santidade, produzirão frutos em palavras que revelam o caráter do tesouro do coração. Se Cristo for assim manifestado em nossa linguagem, a mesma terá o poder de conquistar almas para Ele. — Parábolas de Jesus, 338. PC 134.5