Nunca os meus lábios falarão injustiça, nem a minha língua pronunciará engano. À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida. Jó 27:4, 6. PC 136.1
Devemos conservar a mais estrita castidade de pensamento, palavras e conduta. Lembremo-nos de que Deus põe nossos pecados secretos à luz de Seu rosto. Há pensamentos e sentimentos sugeridos e despertados por Satanás, os quais afligem mesmo os melhores homens; caso não sejam acariciados, porém, uma vez que sejam repelidos como detestáveis, a mente não é contaminada de culpa, e outros não são maculados por sua influência. Oh, se cada um de nós se tornasse um cheiro de vida para vida, para os que nos rodeiam! PC 136.2
Há grande necessidade de mais profunda apreciação da santa verdade de Deus. Se todos tivessem uma compreensão da solenidade e importância da mensagem, muitos pecados que ora são descuidosamente cometidos haviam de cessar entre nós. Não há muitas vezes pensamentos e comunicações comuns de mistura com os sagrados temas da verdade? Onde quer que isto se faça, é rebaixada a norma. Vosso exemplo leva outros a considerar levemente a verdade, e este é um dos maiores pecados aos olhos de Deus. PC 136.3
É o privilégio de cada um viver de tal maneira que Deus o aprove e abençoe. Podeis estar continuamente em comunhão com o Céu; não é a vontade de vosso Pai que estejais sempre sob a condenação e as trevas. Não agrada a Deus que vos desmereçais a vós mesmos. Deveis cultivar o respeito próprio, vivendo de modo a ser aprovados pela vossa consciência, e diante dos homens e dos anjos. PC 136.4
Não é a prova de verdadeira humildade andardes de cabeça baixa, e o coração cheio de pensamentos em torno do próprio eu. Cabe-vos o privilégio de ir ter com Jesus e ser purificados, e estar perante a lei sem acanhamento nem remorso. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:1. Ao passo que não nos compete pensar mais de nós do que devemos, a Palavra de Deus não condena o devido respeito por si mesmo. Como filhos e filhas de Deus, cumpre-nos ter consciente dignidade de caráter, na qual não tem parte o orgulho nem a altivez. — The Review and Herald, 27 de Março de 1888. PC 137.1