Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam insensatez. 2 Coríntios 10:12. PC 170.2
Muitos se comparam consigo mesmos, e sua vida com a de outros. Isto não deve ser. Ninguém senão Cristo nos é dado como exemplo. Ele é nosso verdadeiro modelo, e cada um deve esforçar-se por primar em imitá-Lo. ... PC 170.3
Ser cristão não é meramente tomar o nome de Cristo, mas ter o espírito de Cristo, submeter-se à vontade de Deus em tudo. Muitos que professam ser cristãos têm ainda de aprender esta grande lição. Muitos, pouco sabem do que seja negar-se a si mesmos por amor de Cristo. Não estudam como poderão melhor glorificar a Deus e promover-Lhe a causa. Mas é o eu, o eu — como pode ele ser satisfeito? Tal religião é destituída de valor. No dia de Deus aqueles que a possuem serão pesados na balança e achados em falta. — The Review and Herald, 4 de Setembro de 1883. PC 170.4
O que os homens possam dizer, qual seja sua opinião, pouco importa. O que nos interessa, é: Qual é a medida de Deus para meu caráter? ... Cada um tem sua própria obra a fazer, suas próprias decisões a tomar. Aquele que sustém outro numa direção errada não se encontra do lado de Deus, mas do inimigo. “Eu assim não fiz”, diz Neemias, “por causa do temor de Deus.” Neemias 5:15. Toda pessoa deve cingir-se para o conflito espiritual que nos defronta. Devemos dizer: “Eu assim não fiz, por causa do temor de Deus.” Egoísmo, desonestidade, astúcia, procuram insinuar-se no coração. Não lhes demos lugar. PC 170.5
Neemias só tinha em vista a glória de Deus. ... Pela uniformidade de seu procedimento, deu prova de ser um valoroso cristão. Pela obediência a Deus, sua consciência foi purificada, aperfeiçoada e enobrecida. Recusou-se a afastar-se dos princípios cristãos. PC 170.6
Sobre todos os que crêem em Cristo é posta a obrigação de andar de maneira digna da vocação com que foram chamados, para revelar o caráter de Cristo. A cruz honrará a todo cristão que a honre. — Carta 406, 1906. PC 171.1